Curitiba é capital com maior sustentabilidade do Brasil

Capital do Paraná, estado governado pelo PSDB, a cidade de Curitiba é líder em um ranking de sustentabilidade das regiões metropolitanas brasileiras. Estudo publicado na revista Pnas, divulgado pelo Portal UOL, mostra que a cidade está entre as melhores para se viver por oferecer acesso à habitação, água, saneamento básico e eletricidade à maioria da população. O ranking elenca cidades que fornecem estruturas urbanas adequadas de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das nações Unidas) – que aliam justiça justiça social à preservação ambiental.
O Paraná é governado desde o início de 2011 pelo tucano Beto Richa. Antes de assumir o governo, ele foi prefeito de Curitiba entre os anos de 2005 e 2010.
No Brasil, foram analisadas no estudo 38 regiões metropolitanas por pesquisadores do Santa Fé Institute e da Universidade do Arizona, nos EUA. O grupo criou um índice de desenvolvimento sustentável que congrega indicadores de acesso a serviços e infraestrutura urbana. Além do Brasil, foram analisados 207 municípios da África do Sul.
“Quanto mais próximo de 1, mais perto a região está da realização plena dos objetivos no nível metropolitano”, explica Luis Bettencourt ao portal UOL, pesquisador de sistemas complexos que liderou o estudo.
No ranking brasileiro, a região metropolitana de Curitiba aparece com o índice desenvolvimento sustentável de 0,9597. Atrás de Curitiba, mas com índices bem próximos, estão a região metropolitana da Foz do Rio Itajaí, em Santa Catarina (0,9591), de Campinas (0,9507), São Paulo (0,9498) e Belo Horizonte (0,9474), todas localizadas na região Sudeste.
O estudo também mostra que Salvador (0,9415), a sexta colocada, é a melhor posicionada da região Nordeste. As seis regiões metropolitanas que aparecem por último no ranking são todas das regiões Norte e Nordeste do país. A região que possui o pior índice de desenvolvimento sustentável fica no Agreste, em Alagoas, com a marca de 0,4810.
Segundo o UOL, o índice mede a fração da população com acesso a água tratada, saneamento básico, eletricidade e moradia. Esses indicadores estão entre os dados que compõem os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável adotados por 193 países e e que devem ser alcançados até 2030. O estudo utilizou dados do Censo de 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para criar o índice.
No estudo, os pesquisadores ainda associam a urbanização à melhoria dos indicadores de desenvolvimento sustentável, como acesso à saúde, educação e serviços básicos.
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