Tucano representa São Paulo na fundação da rede latino-americana de políticas LGBT

Pioneira em políticas públicas voltadas ao público LGBT, a cidade de São Paulo, administrada por João Doria (PSDB), foi a única capital brasileira a participar da fundação da Rede Latino Americana de Cidades Arco-Íris (RLCA), criada no último dia 30, no México. O coordenador de políticas LGBT da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Ivan Batista, representou a capital paulista no evento e assinou o termo de adesão da cidade à rede.
A RLCA conta com a participação de Bogotá e Medellín, na Colômbia, Montevidéu, no Uruguai e a Buenos Aires, na Argentina. As cidades de São Francisco de Quito, no Equador, e Assunção, no Paraguai, participam da rede como cidades observadoras para futuro ingresso à rede.
Segundo Ivan, o principal objetivo da Rede Latina é a troca de experiências positivas e de boas práticas em políticas públicas para a comunidade.
“São Paulo foi escolhida pelo histórico de políticas para LGBT na cidade. Foi aqui, que em 2005, o então prefeito José Serra criou o primeiro órgão voltado para lésbias, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. São Paulo não apenas tornou-se membro de uma rede latina de cidades, mas também ajudou a fundar esta rede e reafirma o compromisso da cidade com as políticas públicas para a comunidade”, explicou.
O tucano completou dizendo que o intercâmbio de culturas é uma ótima oportunidade de acompanhar projetos de outras culturas e ampliar o alcance das práticas em prol do movimento.
“É uma oportunidade maravilhosa poder acompanhar projetos para LGBT de outras cidades, que muitas vezes passam por realidades semelhantes no contexto da América Latina. Assim, iniciativas que deram certo aqui na Cidade de São Paulo podem ser replicadas ou adaptadas para outras regiões”, disse.
De acordo com o coordenador, o evento foi o pontapé inicial para a construção de projetos maiores. “É necessário que as cidades da América Latina estejam mais conectadas e busquem juntas soluções para combater a desigualdade e o preconceito”, afirmou.
Durante o evento foram abordados detalhes do estatuto da rede e as políticas e leis que existem em cada país membro da rede.