Aloysio Nunes reitera oposição à cota racial em universidades
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) reiterou sua oposição frontal ao novo sistema de cotas aprovado pelo parlamento, que determina uma reserva racial de 50% das vagas nas universidades brasileiras.
Brasília – O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) reiterou sua oposição frontal ao novo sistema de cotas aprovado pelo parlamento, que determina uma reserva racial de 50% das vagas nas universidades brasileiras. Aloysio elogiou outro projeto aprovado no Senado: o fim da multa de 10% do FGTS, criada em 1969, aplicada aos empresários, que nunca foi para o trabalhador e servia apenas para engordar o caixa do Governo.
“Era um imposto extra para as empresas, que agora vão poder gerar mais empregos”, observou. A seu ver, o modelo único de cotas pode gerar “profundas injustiças”, nas universidades, além de atropelar a sua autonomia. “(O Governo) tentou consertar uma casa cujas paredes estão aí todas esburacadas consertando o telhado”, colocou, para em seguida complementar: “O que efetivamente promove inclusão social, tem esse poder, esse potencial pelo menos, é o ensino fundamental, básico e médio de boa qualidade e público, que é o ensino a que o pobre tem acesso”.
Aloysio salientou que o critério racial “não é bom” e defendeu a proposta do líder Alvaro Dias (PSDB-PR), cujo critério é o nível de conhecimento e de renda para o ingresso nas universidades via cotas. “Eu por mim vetaria todo o projeto, que revoluciona todo o sistema de admissão de vagas nas universidades federais do Brasil. Metade das vagas. E ensino técnico também. É muita coisa”, enfatizou, acentuando que o modelo único de cotas sequer passou pela Comissão de Educação do Senado. “Passou pela Comissão de Direitos Humanos, teve requerimento de urgência e um parecer no Plenário de um senador, com duas palavras aprovando”, protestou. “Nós deveríamos fazer um balanço das experiências de cotas em andamento nas universidades brasileiras, que são muitas. Algumas estão indo muito e serão agora atropeladas por este modelo único imposto pelo Congresso Nacional”.
Da Liderança do PSDB no Senado