Fundos de investimento têm maior captação para janeiro dos últimos quatro anos

Imprensa - 09/02/2017

economia - dinheiro - real FOTO Rafael Neddermeyer: Fotos PúblicasBrasília (DF) – Com as mudanças na condução político-econômica promovidas após a saída da ex-presidente Dilma Rousseff, o país está iniciando o processo de recuperação da economia. Em janeiro, os fundos de investimentos registraram a maior captação dos últimos quatro anos, como mais um sinal positivo para a retomada do crescimento. Descontados os resgates, os fundos receberam quase R$ 40 bilhões no mês passado, a maior injeção líquida desde janeiro de 2013. O montante equivale a 37% do volume destinado a essas aplicações em todo o ano passado.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira (9), o interesse por essas aplicações está crescendo desde o ano passado. A Anbima, associação responsável por reunir as instituições do mercado, informou que a captação em 2016, ano do impeachment de Dilma, foi a mais elevada desde 2010.

Segundo o analista sênior da Moody’s, Diego Kashiwakura, apesar de o desempenho dessas aplicações também terem ajudado o cenário, a perspectiva de recuperação da economia e taxas de juros elevadas aumentaram o apetite dos investidores pelos fundos no fim do ano passado, mesmo em um contexto de recessão.

Dados da Anbima apontam que a rentabilidade média dos fundos de renda fixa nos 12 meses encerrados no mês passado – sem o desconto de Imposto de Renda – foi de 13,9%, enquanto a poupança teve ganho de 8,3%.

A reportagem destaca que a perspectiva era de que, com a queda dos juros, essas aplicações perdessem atratividade. Porém, a surpresa com a inflação abaixo do esperado de janeiro gerou apostas de que a taxa pode cair mais do que o previsto, o que abriu chance de maior rentabilidade para uma das famílias dos fundos de renda fixa – os mais procurados.

Do total de R$ 39,9 bilhões que entraram nos fundos em janeiro, já descontados os resgates, R$ 35 bilhões foram destinados a aplicações de renda fixa.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria da Folha.

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09/02/2017