Grande número de fraudes no seguro-desemprego mostra que governo do PT foi negligente, diz tucano
Lobbe Neto elogiou medida da gestão Temer de fiscalizar fraudes e utilizar benefício em prol da população
Com o aprimoramento das ferramentas de busca de fraudes no seguro-desemprego, o Ministério do Trabalho conseguiu bloquear, em cinco meses, a concessão irregular do benefício a quase 9 mil trabalhadores. Com isso, mais de R$ 58 milhões foram poupados dos cofres públicos entre agosto e dezembro de 2016. Outros 36 mil casos ainda estão em análise, o que representa mais de R$ 99 milhões a serem investigados. O deputado federal Lobbe Neto (PSDB-SP) afirma que os números são impressionantes e demonstram que, durante anos, houve negligência na fiscalização.
“Isso é um absurdo. O seguro desemprego é para todos e não especificamente para alguns. Por isso a fiscalização é importante. Sem dúvida nenhuma houve certa negligência e falta fiscalização. No fim, sempre quem é penalizada é a classe trabalhadora”, disse o tucano.
Para inibir as irregularidades, o governo Temer adquiriu no ano passado um sistema que cruza pedidos do seguro-desemprego com informações da Receita Federal, Caixa Econômica, entre outras instituições. O banco de dados também vai contar com dados da Previdência Social e registros de óbito. Com isso, se espera economizar mais de R$ 1 bilhão por ano. Lobbe Neto elogia a atuação do governo na proteção do benefício ao trabalhador.
“Por isso é importante que o governo atual, com o Ministério do Trabalho, faça suas ações de fiscalização e controle nas leis trabalhistas. Esperamos que isso seja, de uma vez por todas, em benefício do trabalhador”, acrescentou.
Alguns casos chamaram atenção do ministério, como o de uma empresa que demitiu, de uma só vez, 233 funcionários, quando o limite legal de empregados nessa categoria de firma é de apenas 50. Em outro caso, a pasta identificou um trabalhador que recebia seis seguros-desemprego ao mesmo tempo de seis empresas diferentes.