Para o tucano, projeto é uma tentativa de controle, moralização e transparência no uso dos recursos públicosBrasília – Em plenário, nesta segunda (18), o senador Ataídes Oliveira (PSDB/TO) voltou a se pronunciar por mais transparência em relação às ações do Sistema S, composto pelas entidades Sesi, Senai, Sesc, Senac, Senar, Sebrai, Sest, Senat, Sescoop, ABDI e Apex. O tucano disse que não é contra o Sistema S, mas lamenta que, com o passar do tempo, sua finalidade original de qualificar mão de obra, levar lazer e cultura aos trabalhadores brasileiros, e oferecer apoio às pequenas e médias empresas tenha sido deturpada. Segundo Ataídes, por arrecadar muito dinheiro e pouco fazer para a qualificação da mão de obra do trabalhador brasileiro, o Sistema S não pode cobrar das pessoas pobres cursos que devem ser oferecidos gratuitamente para o trabalhador.
Ataídes anunciou aos parlamentares que tramita na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado, projeto de lei de sua autoria (PLS 72/2013) que propõe normas de controle e fiscalização das ações dessas entidades. Na avaliação do tucano, o projeto é uma tentativa de controle, moralização e transparência no uso dos recursos públicos utilizados por elas para prestar serviços sociais autônomos. “Apesar de utilizar contribuições sociais de todos os empresários brasileiros, além de transferências do setor público, o Sistema S age sem compromisso e sem transparência com o interesse público”, destacou.