STJ nega novo pedido de liberdade para o ex-ministro petista, Antônio Palocci
A defesa de Antonio Palocci, ex-ministro da Casa Civil e Fazenda nos governos Lula e Dilma, teve mais uma tentativa frustrada de conseguir liberdade para o petista. A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, negou pedido para tirar o político da prisão. Palocci foi detido preventivamente na 35ª fase da Operação Lava-Jato, desde 26 de setembro do ano passado.
De acordo com reportagem do jornal Correio Braziliense, os advogados de Palocci pediram para que a decisão do ministro Felix Fischer, relator da Lava-Jato no STJ, que manteve o ex-ministro preso, fosse reconsiderada alegando que a prisão preventiva é “desprovida de justa causa”. Os defensores do ex-ministro questionaram os argumentos para a manutenção da custódia cautelar, como a possibilidade de destruição de provas, a necessidade de garantia da instrução criminal e o risco de fuga.
Laurita Vaz, na sua decisão, ressaltou que “a sociedade espera que o poder público, notadamente o Judiciário, adote medidas firmes e proporcionais contra condutas criminosas”. A ministra destacou ainda que o caso de Palocci envolve grandes corporações e agentes públicos do mais alto escalão do governo federal, que se organizaram para desviar valores “astronômicos”, implicando prejuízos à sociedade brasileira.
A denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal e recebida pelo juiz federal Sérgio Moro acusa Palocci e seu ex-assessor Branislav Kontic pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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