Aécio e Bittar conversaram sobre a questão do narcotráfico na fronteira acreana (Foto: Alexssandro Loyola)
Marcio Bittar esteve reunido com o Senador Aécio Neves, ontem (27/05), ocasião em que o pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB garantiu que retornará ao Acre ainda neste primeiro semestre.
“O Senador Aécio voltará ao Acre, e, se a sua agenda permitir, a sua visita deverá ocorrer no próximo dia 22 de junho” disse Bittar.
Durante a reunião, o deputado acreano aproveitou para externar sua preocupação com o narcotráfico, que utiliza as fronteiras do Acre como corredor de entrada para as drogas no Brasil. “Nossas fronteiras estão desguarnecidas e mal aparelhadas e o crime organizado se aproveita dessa fragilidade nas fronteiras para se abastecer de drogas, armas e munições”, adverte Bittar.
Segundo Marcio Bittar, Aécio Neves demonstrou apoio à criação de um sistema centralizado, comandado pelo Governo Federal, para combater o crime organizado e o narcotráfico. “O Senador Aécio defende uma política nacional unitária, uma estratégia de inteligência para combater o crime organizado e o narcotráfico“, afirmou o deputado do Acre.
“O Brasil pode utilizar o exemplo da Colômbia, onde o Governo buscou a ajuda dos EUA para combater os narcotraficantes e as FARCs, ao mesmo tempo em que criou condições de desenvolvimento para a população que antes dependia dos criminosos”, informou Bittar.
Marcio Bittar explicou que, “assim como os colombianos buscaram a ajuda dos Estados Unidos, principal porto de chegada da droga produzida no país sul-americano, para combater o narcotráfico, o Estado do Acre deve buscar a ajuda do Governo Federal e de outros entes federados, para uma ação conjunta contra o tráfico, numa reedição nacional do famoso Plano Colômbia”.
O Plano Colômbia
Plano Colômbia foi uma aliança formada em 2002, entre os governos da Colômbia e dos Estados Unidos, destinada a combater a produção e o tráfico de cocaína na Colômbia, além de combater o crime organizado e o contrabando de armas.
Como resultado, ocorreu uma redução de mais de 50% na área plantada de coca na Colômbia, além do enfraquecimento das FARCs, braço armado dos narcotraficantes.
Assessoria
