
Os fatos não deixam dúvidas e reafirmo: _Nosso Estado é totalmente dependente de outros! Não produzimos absolutamente nada, até o abastecimento de energia provém de outro estado, qual seja, de Rondônia.
Após quase 16 anos de gestão, de uma geração inteira no poder, o Partido dos Trabalhadores nada fez para sairmos dessa incômoda dependência. Mostram-se, dessa feita, totalmente despreparados os nossos atuais e ex-governantes, os quais não pensaram, e continuam não pensando no futuro do nosso Estado.
Falta compromisso nessa “seleta” casta que infelizmente não sente os reflexos de seus desmandos tal como sente na pele a grande maioria dos acreanos. Esses senhores e senhoras do PT que há tempos encontram-se como representantes do povo nas esferas do poder não sofrem com a falta de combustível, não sofrem com a ausência de itens básicos de higiene, pois contam com uma estrutura estatal equivocadamente à sua disposição.
Somos nós, O POVO, que estamos sem combustível, que nos surpreendemos com o absurdo fato de que nos supermercados da cidade produtos básicos não são encontrados, e quando os encontramos só podemos levar 02 (dois) itens e nada mais. Boa parte das padarias estão fechadas, pois não se tem farinha de trigo para a produção de pães e produtos do gênero. E a ausência de remédios nas prateleiras comprometem ainda mais o já calamitoso quadro pelo qual estamos passando.
Enquanto esse grupo de políticos que se perpetua no poder deixar de pensar no Acre de forma estratégica, cada vez mais ficaremos à mercê das intempéries, e a situação tende a se agravar.
É tempo de pensarmos em nosso Estado de uma forma mais dinâmica e com uma visão de futuro. Temos o potencial necessário para alcançarmos a autossuficiência na produção de gêneros alimentícios e até mesmo para produção energética, sem comprometer o nosso já consagrado espírito de Estado Ecologicamente Sustentável.
Ou revertemos agora esse jogo sujo, capitaneado pela ineficiência impregnada no PT, ou estaremos comprometendo o nosso futuro. Com as águas que transbordaram o Rio Madeira e seus afluentes vem à lição que não pode ser esquecida com a vazante dessas águas. E os inconvenientes que ora suportamos não advém dessa enchente… fica então a lição e a oportunidade de repensar os investimentos na região. De repensarmos, quem nós queremos que esteja à frente das decisões que vão ditar qual rumo esse brioso estado a de seguir.