O Encontrão do Bosque, promovido ontem (21) pelos partidos da Aliança por Um Acre Melhor em apoio ao candidato a governador Marcio Bittar (PSDB), virou culto evangélico e depois uma caminhada debaixo de chuva até o centro de Rio Branco. Na concentração, quadra de futebol do bairro Zé Augusto, a palavra foi passada para o deputado federal Henrique Afonso (PV), que acabou fazendo um apelo para a salvação, ao invés de político. “Nós precisamos reconhecer primeiro o poder de Deus na história. É Ele quem toma providências em tudo”, disse. Outro líder evangélico, o apóstolo Ildson Viana, fez a oração final.
Marcio Bittar caminhou ao lado de Tião Bocalom, do DEM; Sérgio Petecão, do PSD; Eliane Sinhazique, do PMDB. A esposa, Marcia Espinosa, e uma numerosa militância também acompanharam o candidato, com um detalhe que chamou a atenção da futura primeira-dama: o caráter voluntário dos participantes. “Achei legal um monte de gente aderindo a caminhada. Todos voluntários, sem pressão de ninguém”, afirmou a mulher de Marcio Bittar.
O caminho percorrido foi do bairro Zé Augusto até o Senadinho, no centro de Rio Branco, passando pelo Terminal Urbano. No trajeto o candidato conversou com populares, posou para fotos e chegou a ser carregado nos braços.
Ao final, Marcio Bittar avaliou positivamente a movimentação no centro da capital. Para ele a onda azul está tomando conta de Rio Branco e todo o Acre e ficou admirado com os voluntários da campanha. “Minha admiração infinita para os voluntários da nossa campanha. Hoje, a festa foi para eles, fizemos uma oração para nos abençoar e nos proteger e isso é uma prova de que estamos fazendo a coisa certinha”, declarou em meio a multidão barulhenta.
Marcio também afirmou que nem mesmo a chuva atrapalhou a atividade e a vontade de mudar. “A chuva, o sol e a poeira não tem sido capazes de abaixar a nossa bandeira. Depois a onda azul tomou conta das ruas e do terminal”, destacou.
À noite, Bittar participou de uma reunião com representantes das polícias Militar, Corpo de Bombeiros, Civil, e Agentes Penitenciários. Ao final assinou uma carta por meio da qual se compromete a promover mudanças radicais dentro das forças de segurança. “Não vou passar a mão na cabeça de bandidos. Vou valorizar as polícias”, disse ao final do encontro.