Depois de garantir este ano uma economia na Câmara de mais de 330 milhões, com a redução de gastos com telefone, energia elétrica, terceirizados, aluguel de carros e o fim dos 14º e 15º salários, o primeiro-secretário da Casa, deputado Marcio Bittar (PSDB-AC), adotou mais uma medida para assegurar maios transparência na aplicação dos recursos públicos. Fez, no final do ano passado, consulta ao Tribunal de Contas da União (TCU) antes de adotar qualquer medida sobre a venda da folha de pessoal para bancos.
Bittar optou em ouvir o parecer do TCE após parecer interno de técnicos da Câmara recomendar a abertura de licitação para a venda da folha de pagamento. No Senado, a folha de funcionários e servidores ficou sob a responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil e da Caixa Econômica.
“Acolhi as manifestações dos órgãos técnicos da Casa, em especial da assessoria técnica da Diretoria-Geral pela realização de licitação para a concessão de exclusividade a instituição financeira visando à prestação de serviços de pagamento de remuneração e similares”, explicou. Bittar acionou o diretor-geral da Câmara e determinou a adoção de providências para a realização da licitação.
De acordo com o deputado, a decisão, além de garantir mais transparência, permitirá ao servidor mais opção na hora de receber seus proventos. A folha de pagamento da Câmara conta com cerca de 20 mil integrantes entre servidores de cargo efetivo, cargo de natureza especial (CNE), secretários parlamentares, inativos e parlamentares.
Assessoria