Candidato derrotado no segundo turno das eleições no Acre, neste domingo (26), Marcio Bittar (PSDB) se pronunciou em coletiva, na sede do partido, em Rio Branco, após a divulgação do resultado. Ele disse que ficou comovido com a quantidade de militantes que apoiou sua campanha, mas sonhava ‘com a noite da libertação’.
“Quero agradecer essa juventude que me acompanhou durante a campanha. Sonhei junto com eles, que essa noite seria a da libertação, da vitória, democracia e liberdade. Vou continuar sonhando e lutando para que o Acre viva dias em que a democracia e a liberdade impere no nosso estado. A luta continua” , afirmou o tucano, em entrevista coletiva.
O político foi questionado sobre uma reformulação política da oposição no estado e sobre o que espera do governo do petista Tião Viana, mas não quis comentar o assunto e se limitou a agradecer aos apoiadores de campanha.
“Ficou mais uma vez provado que o Acre não pertence a só uma cor partidária, o Acre é de todas as cores, e eu vou continuar lutando para que nós tenhamos um governo democrático”, disse.
Marcio Bittar recebeu 48,71% dos votos válidos, o que corresponde a 186.658 eleitores, enquanto seu adversário, Tião Viana, 51,29%, totalizando 196.509 votos. O tucano já concorreu ao Senado em 2002, prefeitura de Rio Branco em 2004, e ao governo do Acre em 2006, mas perdeu as disputas.
O tucano finalizou dizendo que pretende continuar lutando por um estado mais livre. “Vou continuar lutando para que nós tenhamos um governo no Acre e no Brasil mais democrático. Que não queira impor às pessoas a política do medo, que não queira impor uma visão única, que é própria da esquerda”, disse.
Em sua campanha política, Bittar destacou a construção de saídas por ferrovia, hidrovia e rodovias, em função dos eixos produtivos e das saídas possíveis de mercadorias e das riquezas do subsolo. Prometeu também dar continuidade aos programas habitacionais existentes, observando a qualidade e idoneidade, além da criação de moradias para agentes da segurança. O candidato propôs fazer uma parceria público-privada para a gestão do sistema carcerário e a construção de mais cadeias.
Fonte: G1 AC