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Para Major Rocha, há uma guerra entre as polícias que o governo não quer ver

3 de março de 2014
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Sobre o episódio envolvendo policiais militares e policiais civis na Delegacia de Flagrantes de Rio Branco, onde os militares invadiram o distrito policial para retirar o militar detido pelo delegado, após não entendimento quanto à prisão de um homem possivelmente bêbado, o deputado estadual e major da reserva da Polícia Militar, Wherles Rocha (PSDB), afirma existir uma guerra entre as políciais Civil e Militar do Acre. Na avaliação do parlamentar, o resgaste do sargento preso por falso testemunho na noite de sábado na Delegacia de Flagrantes (Defla) foi o estopim para um cabo de guerra que há meses vem se arrastando e que a cúpula da Secretaria de Segurança “finge não ver”.

“Não é de hoje que o clima entre policiais militares e delegados não é o dos melhores. O descontentamento dos militares pela forma como são tratados é evidente”, avalia Rocha.

Segundo o deputado, um grupo de delegados trabalha no sentido de não considerar as prisões em flagrantes feitas pela PM. “Eles sempre procuram uma brecha na legislação para o cidadão não ser autuado e isso irrita os PM’s que estão na linha de frente contra o crime.”

O tucano afirma que a tensão ficou mais forte após a prisão dos 11 policiais na operação Gênio, deflagrada em novembro,  acusados de executar e sumir com o corpo de Gildemar da Silva Lima,  o Aladim, suspeito de praticar uma série de crimes em Rio Branco. A exposição dos PMs e a “condenação prévia” irritou a tropa, descontente com a forma como a Polícia Civil tratou o caso.

 

Fábio Pontes com alterações da Assessoria

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