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Porto Acre ensina artesanato para crianças e adolescentes

15 de dezembro de 2014
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Educadora Nafitaly ajuda crinaça a fabrica bonecaBonecos de lã, pufs feitos com garrafas pets, tapetes, carteiras produzidas com caixinhas de leite são apenas alguns dos artesanatos que as crianças e adolescente atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV) do Município de Porto Acre aprenderam a fabricar. O objetivo é capacitar os jovens para produzir os próprios artesanatos e garantir a geração de renda.

O SCFV é um serviço voltado para crianças de 6 a 15 anos de idade, tendo com base a proteção social básica, focado na constituição de espaço de convivência formação, participação e cidadania, desenvolvendo a autonomia das crianças e adolescente de acordo com a faixa etária de cada um.

O programa é oferecido em três núcleos, na Vila do V, Vila do Incra e Sede. Segundo a Coordenadora do Serviço Zilda Holosbach cada núcleo tem dois Educadores Sociais que atendem 180 menores. Os grupos são divididos por faixa etária. Os encontros acontecem no horário oposto a Escola. Para participar é preciso freqüentar a Escola e ter compromisso com os estudos.

“Acho muito bom, muito legal vim pra cá, agente sai da Escola e não fica na rua, fica aqui aprendendo e se divertindo com os amigos. Eu já aprendi a fazer muitas coisas, aprendi a fazer quadro feito com palito, fizemos até uma arvore de natal e agora eu estou aprendendo a fazer tapetes de crochê”. Conta, orgulhoso o simpático Antonio Lucas de 12 anos.

Raney Julião tem 11 anos e diz que gosta de participar do grupo e aprendeu fazer bonecos. “Eu gosto de fazer esses bonecos, venho todo dia, aproveito para ensinar a minha mãe ela gosta de enfeitar a casa, ela aprendeu e já fez duas bonecas”. Relata o Garoto.

Mas nem só de fazer artesanato é preenchido o tempo dos meninos e meninas que freqüentam os grupos. Nos ambientes em que passam boa parte do tempo depois de saírem da Escola, há tempo para tudo. Tem à hora do lanche, o momento das brincadeiras, eles também recebem aulas de reforço, além de acompanhamento psicológico.

A estudante Elayne Oliveira, 10, diz que prefere passar as manhãs junto com os amigos no grupo do que ficar em casa. “Eu acho muito divertido vim pra cá, prefiro estar aqui a em casa, aqui a gente aprende a fazer varias coisas, gosto de fazer bonecas, já fiz algumas a Professora me ajudou, acho legal por que eu posso fazer da cor e do jeito que eu quiser. Explica Sorridente.

 

As dificuldades do trabalho e a alegria de ensinar

Para a Coordenadora Zilda embora existam dificuldades para que a realização do trabalho possa acontecer, ela se sente feliz em ver o resultado do esforço de toda a equipe.

“A gente ainda tem algumas dificuldades falta espaço mais adequado, às vezes temos dificuldades para conseguir o material para artesanato, eu uso meu próprio transporte para fazer as visitas nos núcleos. Más o mais gratificante é ver o resultado, essas crianças que poderiam estar nas ruas, estão aqui sendo acompanhadas, fico muito feliz em ver que elas estão aprendendo e poderão ajudar suas famílias”. Destaca.

A educadora Social Nafitaly Melo conta que aprendeu muito com os alunos. “Já são quase dois anos de trabalho com eles, aprendi muita coisa, coisas que eu nem imaginava aprender. Para que a gente pudesse ensiná-los a confeccionar as peças, por exemplo, nós pesquisamos e aprendemos primeiramente para depois passar para eles. Para mim é muito gratificante esse trabalho”. Explica Melo.

Para o Prefeito do Município Carlinhos Portela (PSDB), o trabalho garante mais cidadania às crianças. “Esse é um trabalho muito bonito e que tem demonstrado a importância de políticas de inclusão Social, essas crianças e adolescentes atendidas pelo Serviço de Convivência estão tendo a oportunidade de juntos com suas famílias ter uma complementação de renda”. Afirma Portela.

As peças confeccionadas pelos alunos serão exibidas e sorteadas na festa de encerramento dos trabalhos referentes ao ano de 2014.  Além dos jovens o Serviço busca trabalhar o fortalecimento dos vínculos familiares integrando a família aos núcleos.

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