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Relatório da CGU confirma falhas técnicas e superfaturamento nas obras da BR-364 no Acre, diz Luiz Gonzaga

1 de outubro de 2015
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~Há uma portaria que diz que o asfalto de BRs a espessura mínima é de cinco centímetros. O Estado contratou cinco, pagou cinco, mas todos os trechos foram executados com três", informou Gonzaga

Há uma portaria que diz que o asfalto de BRs a espessura mínima é de cinco centímetros. O Estado contratou cinco, pagou cinco, mas todos os trechos foram executados com três”, informou Gonzaga

O relatório 242181 de autoria da Controladoria Geral da União (CGU), que realizou uma inspeção técnica na estrada que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul, aponta diversas falhas técnicas e superfaturamento nas obras da BR-364 executadas pelo governo do Acre. O documento foi apresentado pelo deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB), durante a sessão desta quarta-feira (30), na Aleac.

Segundo o relatório da CGU, o pagamento das medições foram feitos a mais que o trecho compreendido da BR-364. Outra irregularidade aponta é a espessura do asfalto. O pagamento foi realizado para pavimentação de cinco centímetros, mas os técnico constataram que o serviço foi executado com espessura de três centímetros nos diversos trechos licitados pelo governo do Acre.

“A questão do asfaltamento constatou que 40% dos recursos para pavimentação foram desviados. por isso que o asfalto não oferece condições de suportar o peso dos caminhões. Há uma portaria que diz que o asfalto de BRs a espessura mínima é de cinco centímetros. O Estado contratou cinco, pagou cinco, mas todos os trechos foram executados com três. São falhas graves”, diz Gonzaga.

O deputado destaca que as inspeções realizadas indicam que há outros problemas graves na camada de pavimentação e dispositivos de drenagem. “A drenagem foi feita com material de baixa qualidade, em desacordo com o projeto. Luiz Gonzaga denuncia que uma empreiteira que teria cometido falhas na obra, agora foi contratada para trabalhar na recuperação da estrada.

“Um segundo relatório revela que o valor do contrata junto a JM foi superfaturado. A empresa recebeu R$ 20 milhões a mais que o preço da obra contratada. Além de o governo pagar valores a mais, em menos de um ano, a obra já tinha defeito. Logo em seguida, foi firmado mais um contrato com a mesma empresa para fazer a recuperação. Isso é no mínimo, suspeito”, enfatiza Gonzaga.

Para o tucano, “a esta empresa, além de fazer um asfaltamento de má qualidade, ela foi contratada para fazer a recuperação. Houve medição a maior do serviço. Mediram além do serviço que foi feito, totalizando um superfaturamento de R$ 1,6 milhão. É por isso que veio quase R$ 2 bilhões para asfaltar 420 km de estrada e nós não temos estrada, por conta do governo irresponsável do PT”.

Gonzaga revela o descontentamento da população do interior do Estado com as condições “precárias” da estrada que está em obras há mais de 20 anos. “Nós não temos uma estrada de qualidade, mesmo vindo recursos suficientes para fazer uma obra dentro das especificações técnicas. O povo do interior não aguenta mais tanta propaganda de uma estrada que não existe”, finaliza.

 

Fonte: AC24HORAS

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