
Deputados federais estiveram em reunião na Câmara de Vereadores _Foto Catarina Costa G1 PI
No dia 28 de novembro, policiais militares e bombeiros do Piauí anunciaram uma paralisação para cobrar a aprovação da Lei de Organização Básica da PM, que prevê melhorias salariais e promoções. Com a deflagração do movimento “Polícia Legal”, os militares impediram que viaturas irregulares saíssem dos quartéis.
O Governo do Estado do Piauí determinou a prisão de 15 militares identificados como “líderes” do movimento e pediu a prisão preventiva dos envolvidos.
O deputado federal Major Rocha (PSDB-AC) foi chamado então para participar de uma reunião na Câmara Municipal de Vereadores de Teresina (PI), realizada na última segunda-feira, 07, e falou sobre as prisões. Para ele, faltou bom senso por parte do governo do estado e do movimento dos policiais.
“A reivindicação é justa. Houve excessos, mas acima disso está a sociedade e ela quem paga a conta. O governo atravessa um momento de crise, mas a forma como os PM’s se manifestaram para pressionar o governador é legal, porque a viatura só pode sair se seguir o Código de Trânsito”, disse.
Rocha atuou para tentar sensibilizar o governo e o movimento para chegarem a um acordo.
Resultado da mediação
No mesmo dia da mediação realizada por Major Rocha, o Tribunal de Justiça (TJ) do Piauí concedeu habeas corpus aos militares e justificou a soltura dos 15 policiais líderes do movimento ‘Polícia Legal’ com a alegação de que, com a prisão preventiva decretada, os PMs foram submetidos a um ‘constrangimento ilegal’. Segundo a decisão do TJ, assinada pelo desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, não existem elementos plausíveis que justifiquem a necessidade da privação da liberdade dos policiais.
Assessoria com informações do G1/PI