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Rocha sugere audiência pública sobre assentamento no Rio Amônia

27 de fevereiro de 2014
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rocha2O deputado Major Rocha (PSDB) fez pronunciamento nesta quarta-feira, 26, relatando resultado de uma viagem que realizou recentemente pelo Vale do Juruá visitando os municípios de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo e a comunidade de Foz do Breu.

De acordo com o parlamentar, durante as visitas fez contatos com representantes de 30 famílias que foram assentadas em um projeto do Incra nas margens do rio Amônia dentro de uma área que acabou sendo convertida em reserva indígena e reclamada pela Funai que entrou com processo de reintegração de posse.

“O pior é que o Incra abandonou este povo à própria sorte, concedendo uma indenização irrisória e nem assumiu o compromisso de reassentar estas famílias”, observou Rocha, anunciando que vai apresentar um requerimento à Comissão de Legislação Agrária para ouvir estas famílias em audiência pública na Aleac.

MPE

Rocha também comentou que o Acre parece ser um estado desprovido de Ministério Público, pois, segundo seu entendimento, o governador Tião Viana “freta aviões para mentir”. O deputado afirma que o governador mentiu em Porto Walter onde teria divulgado que está entregando títulos definitivos aos moradores quando, na verdade, estaria distribuindo um documento de concessão de uso. “É um claro ato de campanha”, acusa Rocha.

Segundo análise do parlamentar, o governador Tião Viana gastou mais dinheiro em fretes de seis aviões e diárias de seus assessores do que o total de investimentos anunciados em Foz do Breu para construção de uma olaria. “Em Foz do Breu só tem 12 famílias, para quem vai vender tijolos, vai mandar para Porto Walter e Marechal Thaumaturgo?”, questionou.

Finalizando seu pronunciamento Rocha afirmou que está realizando um documentário com depoimentos de diversos moradores tomados ao longo do rio Juruá. Os depoimentos, segundo ele, corroboram sua teoria de que o propagado desenvolvimento sustentável é uma mentira do governo da Frente Popular. “O que o Estado tem sustentado é a miséria das comunidades”, afirmou, destacando que as comunidades estão com suas populações reduzidas por falta de incentivo e infraestrutura. “Foz do Breu tinha 39 famílias e hoje só tem 12”, disse.

João Maurício
Agência Aleac

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