Foi acatado pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), após manifestação favorável e por unanimidade, o requerimento de autoria da deputada Toinha Viera (PSDC), que propõe a criação de uma comissão formada por deputados de diferentes partidos para visitar os presídios do Acre a fim de formular de um relatório contendo as supostas irregularidades do sistema prisional.
O requerimento de Toinha Vieira é para que a comissão formada por deputados visite os presídios, acompanhada por representantes do Sindicatos dos Agentes Penitenciários do Acre, que há tempos denunciam a falta de equipamentos de segurança para agentes, e de body scanners, equipamento que permite gerar uma imagem da estrutura orgânica e óssea de qualquer pessoa, evidenciando irregularidades como o transporte de objetos proibidos, nos estabelecimentos e, até, falta de extintores de incêndio nas unidades prisionais.
“Precisamos tomar providências”, diz a deputada.
O requerimento de Toinha ganhou irrestrita simpatia dos demais colegas que, como Edvaldo Souza, elogiaram a iniciativa da deputada.
“A senhora está tomando para si uma responsabilidade que deve ser de todos nós. Muito boa iniciativa e estaremos junto com a senhora”, declarou.
Presidente do Sindap denuncia falta de equipamentos nos presídios
Constando entre os primeiros lugares do ranking, em estados brasileiros com maior população carcerária do país, as unidades prisionais do Acre estão também entre as mais precárias no que tange a equipamentos primários de segurança, perdendo para outros estados pobres, como é o caso do Ceará.
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap/Ac), Adriano Marques, vem denunciando, reiteradas vezes, que nos presídios faltam desde extintores de incêndio até body scanners, equipamento que permite gerar uma imagem da estrutura orgânica e óssea de qualquer pessoa, evidenciando irregularidades como o transporte de objetos proibidos nos estabelecimentos, a exemplo de celulares, armas e drogas.
“Queremos equipamentos de proteção e segurança – coletes, tonfas, algemas, escudos, capacetes e armas não letais nos pavilhões, e fardamento adequado -, efetivo proporcional ao número de presos, viaturas totalmente cumprindo a legislação pertinente, sistema de monitoramento de vídeo, bloqueador de celular, body scanner, sistema de iluminação de emergência, e fim do desvio de função”, diz Marques, através do blog do sindicato.
Fonte: ContilNet Notícias