“2015 foi um ano perdido para a economia, a política e para a ética”, avalia o deputado Luiz Carlos Hauly

Acompanhe - 24/12/2015

luiz carlos hauly foto Agencia CamaraBrasília (DF) – Um ano que o povo brasileiro prefere esquecer. É assim que o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) classifica o ano de 2015, que para ele foi “perdido para a economia, para a política e para a ética”, por conta do desgoverno da presidente Dilma Rousseff. Ainda assim, foi um ano de muito trabalho para os parlamentares tucanos.

“2015 foi um ano de muito trabalho na Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional, muitas reuniões no plenário, no Congresso, nas comissões temáticas, audiências públicas, comissões especiais, mais do que o dobro do ano passado e dos outros anos. Mas de pouco resultado, porque o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados e o Senado não são autorresolutivos”, apontou.

“A crise que se estabeleceu no Brasil, econômica, a crise política e a crise ética-moral que levou o Brasil a perder posição no mundo, reduziu o tamanho da sua economia, a volta da inflação, a deterioração das contas públicas, o sucateamento dos estados e municípios, o sucateamento das forças armadas, do SUS, da educação brasileira, se deve à má gestão da presidente Dilma, de seu primeiro governo e deste ano de governo”, acrescentou o deputado.

Hauly destacou ainda que o governo federal se desestabilizou após perder sua maioria na Câmara e no Senado, levando o Brasil à uma depressão econômica e uma crise social.

“O governo perdeu a sua maioria na Câmara e no Senado, perdeu controle da economia, perdeu controle da inflação, perdeu o controle de tudo. Produzimos bastante do ponto de vista legislativo, talvez o Parlamento de maior produção no mundo. Tantas reuniões, debates, discursos, audiências públicas, e não conseguimos dar ao país nada melhor porque o regime é presidencialista. O Parlamento não tem corresponsabilidade na governabilidade porque quem manda no Brasil é o presidente da República”, considerou.

E completou: “Foi realmente um ano perdido para a economia, para a política, e também para o Parlamento. A ética afundou no Brasil neste ano de 2015, acabou de afundar. Triste, não é?”.

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24/12/2015