Além do feijão, inflação do governo Dilma pressiona preço de outros alimentos

Brasileiros têm que abrir mão de legumes, verduras e grãos que tiveram alta nos preços em razão da crise econômica

Acompanhe - 24/06/2016

O preço do feijão, que subiu mais de 58% nos últimos 12 meses, não é o único que atormenta os consumidores como consequência da crise econômica imposta ao país pelo governo Dilma Rousseff. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há uma lista de grãos, frutas, verduras e legumes que sofreram reajustes superiores a 20%, como mostra reportagem publicada nesta sexta-feira (23) pelo jornal Correio Braziliense.

A batata-inglesa, um dos principais itens do cardápio dos brasileiros, teve reajuste de 61,4% calculado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15. O mamão sofreu aumento de quase 86%.

O arroz deve seguir o mesmo caminho e registrar preços mais altos nas próximas semanas. A elevação no valor do cereal não é só induzida pela inflação, mas também pela baixa produção, resultado da crise econômica instalada nos últimos anos.

O economista e deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) entende que a crise econômica deixada pela gestão de Dilma Rousseff impactou profundamente o cotidiano dos brasileiros, especialmente os hábitos alimentares.

“A carestia no Brasil está relacionada com a inflação e com o desgoverno e a incompetência do governo Dilma. Destruíram a economia brasileira e acabaram prejudicando. A crise é grande. É a maior da história brasileira e atingiu todas as famílias. Por isso estão com dificuldade de comprar não só o feijão, mas todos os demais itens e produtos.”

Hauly responsabiliza os governos anteriores pelos altos preços. Segundo o tucano, além de ter gerado inflação elevada, o governo da presidente afastada Dilma Rousseff não fez bom planejamento com os estoques reguladores de alimentos, que têm a função de manter a estabilidade dos preços e a regularidade do abastecimento.

“Os estoques reguladores de grãos são obrigação da Companhia Nacional de Abastecimento para segurar o preço nos períodos mais difíceis. Mas eles não tinham esse estoque porque acabaram enviando para os venezuelanos, equatorianos, os ‘mui amigos’ petistas. É uma incompetência misturada com irresponsabilidade.”

Clique aqui para ler a íntegra da reportagem do jornal Correio Braziliense.

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24/06/2016