Alexandre Toledo, de Alagoas, assume mandato de deputado federal
O engenheiro agrônomo Alexandre Toledo (PSDB-AL) foi efetivado no mandato de deputado federal nessa segunda-feira (28). Ele assume a vaga deixada por Rui Palmeira (AL), que renunciou para assumir a Prefeitura de Maceió.
Brasília – O engenheiro agrônomo Alexandre Toledo (PSDB-AL) foi efetivado no mandato de deputado federal nessa segunda-feira (28). Ele assume a vaga deixada por Rui Palmeira (AL), que renunciou para assumir a Prefeitura de Maceió. Toledo estava à frente da Secretaria de Saúde de Alagoas, estado onde também já chefiou a pasta da Agricultura no primeiro mandato do governador Teotônio Vilela. O tucano também foi prefeito de Penedo (AL) por três mandatos.
Ao destacar as prioridades na Câmara, Toledo disse que lutará para fortalecer o homem do campo, seja ele pequeno ou grande produtor. Na avaliação do deputado, os agricultores sofrem com a atual política para o setor. O parlamentar afirma que o êxodo rural tem sido o grande responsável pela violência nos centros urbanos de Alagoas. Para ele é necessário agir para que o cidadão não precise abandonar o meio rural por questão de sobrevivência.
Outra bandeira defendida pelo deputado é o municipalismo. Toledo não mostrou entusiasmo com as propostas apresentadas pela presidente Dilma nessa semana durante encontro com prefeitos. Ele argumenta que investimentos são importantes. Mas diante da crise pela qual 90% dos municípios estão passando, as promessas não foram nada animadoras. Segundo ele, as cidades precisam de mais repasses federais para continuar atendendo a população devidamente. “Os municípios precisam definir a fonte de custeio. Isso é que está dificultando a condução da máquina”, afirmou, ao destacar uma reclamação corriqueira entre gestores locais. Há uma crítica muito forte das entidades representativas das prefeituras a respeito da concentração excessiva de recursos nas mãos do governo federal.
Alexandre Toledo disse ainda que o país precisa crescer, mas o governo federal não pode sacrificar os cofres das prefeituras. As recentes desonerações tributárias promovidas pela União, como a do IPI para automóveis, provocam impacto direto nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios. O tucano ressaltou que isso prejudica a população, até porque o setor mais atingido é vital. “A saúde está passando por um momento muito crítico com a queda de receita. Não somos contra a redução da carga tributária, mas consideramos necessário encontrar uma forma de recompensa. É preciso buscar medidas compensatórias para que os municípios sobrevivam”, reiterou.
Com a posse do tucano, a bancada do PSDB na Câmara passa a ter 49 deputados em exercício, o mesmo número do PSD e atrás apenas de PMDB e PT.
Do Portal do PSDB na Câmara