Aloysio Nunes: Líder de oposição a Maduro virá ao Senado

Comissão de Relações Exteriores aprovou requerimento que convida um dos principais líderes de oposição da Venezuela

Acompanhe - 17/07/2015

aloysio nunes foto Gerdan WesleyA Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quinta-feira (16) o requerimento que convida um dos principais líderes de oposição da Venezuela, Henrique Capriles, para participar de audiência no colegiado.

A data da participação do governador do Estado de Miranda ainda será definida pela comissão.

De autoria do presidente da comissão, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a reunião com o político venezuelano será para discutir a situação do país em meio às proximidades das eleições legislativas – agendadas para dezembro deste ano. No requerimento, o tucano destacou que há dúvidas se o pleito “ocorrerá em um ambiente de respeito ao pluralismo e às regras democráticas”.

No último mês de maio, o colegiado já havia recebido em audiência pública a ativista Lilian Tintori, casada com Leopóldo López – líder do partido Vontade Popular – e Mitzy Capriles, esposa do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma. Os dois políticos se encontram presos pela sua posição contra o governo de Nicolás Maduro.

“A audiência pública permitiria aprofundar o diálogo com uma importante força política da Venezuela”, destacou Aloysio Nunes. “As duas missões parlamentares de senadores a Caracas, realizadas em junho, reforçaram a preocupação com a estabilidade democrática”.

Exército

A Comissão também recebeu nesta quinta o comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, que falou sobre a questão da Amazônia, o controle de fronteiras e as ameaças pelo tráfico de drogas na região.

“Fazemos fronteira com três países produtores de coca, e o Paraguai e a Bolívia produzem maconha. São 11 mil quilômetros de fronteira só na Amazônia, 17 mil no total. Estou extremamente preocupado com o narcotráfico e tenho muito receio de que o processo fuja ao controle”, afirmou.

O senador Aloysio Nunes destacou a complexidade dio trabalho do controle de fronteiras. “Exige não apenas a atuação das Forças Armadas, mas também a interação com outros órgãos do Estado”, disse.

Da assessoria do senador

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17/07/2015