Alvaro Dias defende salário mínimo de R$ 600,00

Líder do PSDB também propõe a proporcionalidade partidária nas comissões do Senado Federal

Acompanhe - 08/02/2011

Líder do PSDB também propõe a proporcionalidade partidária nas comissões do Senado Federal

Brasília (08) – Depois de reunir a bancada de senadores do partido, nesta terça-feira, o líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), defendeu a emenda apresentada por ele garantindo um salário mínimo de R$ 600,00 a partir de primeiro de janeiro. “O governo tem maioria, mas nós da oposição temos o dever de apresentar as nossas propostas e brigar por elas. É possível sim aumentar o salário mínimo se o governo cortar gastos e priorizar a reforma administrativa, acabando com os paralelismos supérfluos”, disse.

Para Alvaro Dias, o governo vem escondendo e manipulando números da economia, como o crescimento exorbitante da dívida pública e não vem dando a devida atenção à alta da inflação. O líder ressaltou que a defesa de um mínimo de R$ 600,00 é uma boa oportunidade de a oposição se identificar com os movimentos sociais.

Na reunião os senadores do PSDB também discutiram a divisão das presidências das comissões permanentes. De acordo com o líder, o PSDB não vai abrir mão da Comissão de Infraestrutura a que o partido tem direito pela proporcionalidade partidária (divisão das presidências de acordo com o tamanho das bancadas). “Tem que haver respeito à proporcionalidade partidária. Se ela valeu para a eleição da Mesa, deve valer para as comissões. Estamos aguardando que a bancada do governo equacione sua solução interna para resolvermos essa questão, já que a nossa posição está tomada”, disse.

A bancada tucana recebeu, durante a reunião, a visita do ministro indicado ao Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Ele será sabatinado pelos senadores

Aécio Neves e Aloysio Nunes fazem  parte de Comissão da Reforma Política

Após reunião de bancada,  o senador Aécio Neves (PSDB-MG) informou que aceitou o convite para integrar a comissão criada para elaborar um projeto de reforma política. O tucano abordou alguns pontos que devem entrar na discussão como financiamento público de campanha, reestabelecimento da cláusula de desempenho e voto distrital. “O governo Lula engavetou a reforma política. É preciso ter coragem para discutir. Os trabalhos não poderão ultrapassar esse 1º semestre”, enfatizou Aécio. No final da tarde, pelo twitter, Dias anunciou que o senador Aloysio Nunes (SP) também integrará a Comissão da Reforma Política.

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08/02/2011