Ao defender Lei das Estatais, líder do PSDB diz que PT transformou as empresas em “antro de desonestidade”
Estabelecendo novas regras de governança em empresas estatais, a Lei de Responsabilidade das Estatais, idealizada pelo PSDB, tem como um dos seus principais objetivos estabelecer a contratação de profissionais com capacitação técnica para integrar a gestão de empresas públicas como a Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
A proposta restringe indicações políticas para as diretorias dessas empresas, evitando o aparelhamento político – que é o grande responsável pela corrupção generalizada em diversas estatais impostas pelos governos Lula e Dilma Rousseff.
O senador e líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), critica as indicações políticas para a gestão de estatais. Para o tucano, esse sistema favorece a corrupção, numa prática sistematicamente adotada pelo PT ao longo de 13 anos na Presidência da República.
“Grandes empresas estatais, como é o caso da Petrobras, foram praticamente à ruína com gestões irresponsáveis, desonestas, desastrosas, incompetentes. A Petrobras já não pertencia mais ao povo, aos seus acionistas. A Petrobras virou um espaço de corrupção praticada pelo PT, pelos seus indicados, para financiar projetos de enriquecimento pessoal, enriquecimento político, e também o próprio projeto político do Partido dos Trabalhadores.”
Cássio disse que, ao longo do governo Dilma Rousseff, as estatais acabaram dilapidadas por aliados do PT. “As estatais se tornaram um antro de desonestidade no instrumento de financiamento ilegal, criminoso, de projeto de poder. Então, em muito boa hora, o senador Tasso apresenta essa proposta que visa criar uma governança estável, profissional, competente, decente naquilo que é o maior patrimônio, as nossas empresas públicas.”
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) foi o relator da lei, aprovada pelo Senado, que impõe regras mais rígidas para as empresas estatais. O projeto aguarda votação na Câmara dos Deputados, que aprovou urgência à matéria para acelerar a sua análise. Inspirado na Lei de Responsabilidade Fiscal, o projeto aplica os mesmos moldes de transparência para a população. As empresas também deverão elaborar uma série de relatórios de execução do orçamento, riscos, execução de projetos e disponibilizá-los à consulta pública.