Apenas Venezuela encolherá mais que o Brasil na América Latina, revela Cepal
A economia brasileira sob a gestão do PT deve encolher mais uma vez e apresentar um recuo de 3,5% em 2016, de acordo com dados da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). Se a previsão se concretizar, o país terá o segundo pior ano dentre todas as 33 nações da região, somente ficando à frente da Venezuela, que deve ver sua economia retrair 6,9%.
Na avaliação do deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), o difícil quadro que se apresenta à economia brasileira é resultado das irregularidades cometidas pela gestão de Dilma Rousseff. “Isso [recuo da economia] já era previsto, e por isso nós estamos aqui trabalhando pelo impeachment, exatamente porque ela cometeu crime de responsabilidade, omitiu informação, omitiu 1% do PIB no déficit da dívida líquida”, destacou o tucano. “Isso fez com que se maquiasse informações, e por isso nós estamos colhendo agora os frutos, com a recessão, o desemprego e a inflação voltando, exatamente fruto disso, dessa enganação que foi feita para ganhar eleição”, completou.
O parlamentar também destacou o fato de Brasil e Venezuela, cujos governos são alinhados ideologicamente, apresentarem os piores resultados segundo as previsões da Cepal. “A Venezuela já era um caos anunciado, nós já sabíamos que isso estava acontecendo, e o Brasil estava caminhando para o mesmo caminho, já que as medidas adotadas eram as mesmas, orientadas pelo mesmo padrão. É muito grande a semelhança”, avaliou.
Como destaca matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo nesta segunda-feira (11), além do Brasil e da Venezuela, apenas Argentina (-0,8%), Equador (-0,1%) e Trinidad e Tobago (-1%) devem ver suas economias encolherem em 2016. Para Izalci, a projeção da Cepal demonstra que, ao contrário do que Dilma e seus defensores tentam argumentar, a crise enfrentada pelo país não é resultado de uma recessão global.
“O que existe é uma crise moral muito grande. Assaltaram o país e tomaram medidas populistas que trouxeram esse resultado, como a questão da energia elétrica, a Petrobras, a quebra dos maiores investidores que nós tínhamos, e o reflexo é isso”, encerrou.