“A crise na Venezuela e o Brasil”, por Rubens Barbosa

Acompanhe - 12/01/2016

Artigo do presidente do conselho de comércio exterior da Fiesp, Rubens Barbosa, publicado nesta terça-feira (12) no jornal O Estado de S. Paulo

Rubens-Barbosa-e1326298971972A hora da verdade está se aproximando no conturbado cenário político
venezuelano. Anos de desgoverno resultaram em crescente violência,
inflação galopante, escassez de alimentos e um crescimento negativo
quase três vezes maior que o do Brasil. Por tudo isso, nas eleições
parlamentares de dezembro passado o governo de Nicolás Maduro sofreu a pior derrota dos últimos 17 anos de populismo bolivariano, com a oposição conseguindo ampla maioria qualificada ao eleger 112 dos 167
parlamentares. Heinz Dieterich, ideólogo do socialismo do século 21,
fundado por Hugo Chávez, prevê que 2016 será o ano da batalha final
entre o governo de Caracas e a oposição ao regime.

Apesar de declarações iniciais conciliadoras, misturadas com a condenação da “circunstancial perda para a contrarrevolução de direita que tenta sabotar a Venezuela e desestabilizar o governo”, Maduro está tentando perpetuar o seu controle sobre a estrutura do Estado por meio de uma Blitzkrieg institucional preventiva. Ao tomar uma série de medidas antidemocráticas que fraudam o resultado eleitoral, o governo indicou claramente que não quer dialogar, mas, sim, confrontar a oposição para manter o poder a qualquer preço.

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12/01/2016