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“Chega de más notícias, né?”, por Alberto Goldman

Dados do primeiro semestre demostram falhas e evidenciam deficiências em diversos setores

Acompanhe - 03/04/2013

Artigo do vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman

Alberto Goldman Foto George Gianni PSDBTerminamos o primeiro trimestre de 2013 e as coisas não parecem tão róseas em nosso país quanto a Dilma e seu ministro Mântega alardearam.

No campo político ela engole os mesmos times que foram banidos de diversos ministérios ( Trabalho, Transportes ) pelas razões que sabemos e atende o PMDB de Minas Gerais com um ministério ( Agricultura ), tudo em nome de uns minutos na mídia nacional e de acordos políticos nos Estados na próxima campanha eleitoral. Nada a ver com competência ou com eficiência. E enquanto isso o Ministério Público abre 6 investigações sobre o depoimento de Marcos Valério que acusou o ex presidente Lula de ter se beneficiado pessoalmente do esquema do mensalão.

No campo administrativo vemos que a medida provisória sobre os portos está empacada: muitos estão contra alguns artigos do projeto e muitos outros estão contra outros artigos. Uma baita maioria no Congresso e não adianta nada. Querer agradar a gregos e troianos nunca deu certo. As licitações das rodovias, das ferrovias e dos aeroportos não acontecem. Nem na educação as coisas vão bem: as confusões no ENEM são recorrentes e as notas dos alunos na área de matemática são desalentadoras.

Na economia o otimismo que procuraram transmitir não se concretiza: a redução do IPI sobre os veículos será suspensa em face da diminuição da produção das empresas em fevereiro e queda das vendas em março e a GM está dispensando centenas de trabalhadores ; a inflação, já longe do centro da meta, teima em ultrapassar o seu teto e ameaça transformar teto em piso; essa mesma inflação ataca mais fortemente os mais carentes e menos remunerados com índices de aumento dos preços da alimentação que são o dobro da inflação em geral, além do que comer fora de casa ficou proibitivo; o presidente do Banco Central já anuncia que dificilmente poderá evitar o aumento da taxa de juros SELIC, o que significa menos chances para o consumo e os investimentos privados; a produção industrial em fevereiro caiu 2,5%, o pior resultado em 4 anos; o preço das ações na bolsa continua caindo e a desvalorização do dólar é um elemento de desincentivo às exportações que continuam caindo, enquanto aumentam as importações, provocando um déficit na balança comercial que pode nos levar, no futuro, a uma crise cambial; a nossa produção de petróleo caiu 8,5% em fevereiro; a Eletrobrás sofre com o prejuízo de R& 6,9 bilhões que teve em 2012 e um alto endividamento que não lhe permitem cumprir os planos de investimentos; no STF a União vem perdendo ações que significarão um diminuição de suas receitas.

Chega, né? A coisa está ficando ruça.

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03/04/2013