“Confiança perdida”, por Danilo de Castro
A palavra confiança vem do latim confidentia: acreditar plenamente, com firmeza. Tanto nas relações pessoais quanto na política, a confiança é necessária para se conquistar a credibilidade. E para mantê-la, é fundamental que as pessoas sejam verdadeiras.
A confiança tem o significado de um sentimento de certeza, sossego, tranquilidade, como também de acreditar na verdade de algo ou de outro, o que quer dizer, dar crédito. Perder a credibilidade é perder a confiança. E não há nada pior do que isso para um governo.
Com tristeza, percebemos que o povo brasileiro perdeu a confiança no governo da presidente Dilma. Ela se esforçou para conseguir isso. Primeiro porque ela se comporta como uma barata tonta, sem saber o que fazer. Segundo porque o governo do PT não sabe conduzir o país, e não há contabilidade criativa que consiga esconder uma economia estagnada e uma inflação ameaçadora.
O senador Aécio Neves, em sua coluna desta semana para o jornal Folha de S.Paulo, mencionou a ata do Comitê de Política Monetária (COPOM) divulgada no dia seguinte às declarações da presidente sobre o controle da inflação. A ata dizia o contrário, a inflação continua alta e é preciso contê-la.
Mas por que afinal falei sobre confiança? Sim, a ata do Copom aponta que a falta de crescimento econômico no Brasil deve-se à perda de confiança das famílias e dos empresários no governo e na ausência de uma política econômica.
E eu pergunto: Se não há clareza e transparência por parte do governo, como podemos confiar?
Danilo de Castro é secretário de Estado de Governo de Minas Gerais