“Enxugando gelo”, por Igor Gielow
Artigo publicado na edição desta quarta-feira (16) do jornal Folha de S. Paulo
Salvo surpresas, o Copom manterá hoje tudo como está na taxa básica de juros. Até aí, beleza, porque um pouco de previsibilidade parece ser exatamente do que a política econômica necessita.
Mas o Brasil ruma ao terceiro ano de inflação alta, e qualquer soluço pode estourar o chamado teto da meta, de 6,5%. O discurso oficial de que “um pouco de inflação não faz mal e ajuda a crescer” foi implodido de uma vez por todas pelo pibinho.
Subir juros, arma primária do BC, contudo, é hipótese herética. Sem bala, o governo apela ao que pode.
Primeiro foi a maquiagem de fim de ano que manteve a meta do superavit primário, justamente para evitar tendências inflacionárias. Custou ao menos uns R$ 4 bilhões ao contribuinte, só de prejuízo nas operações com ações da Petrobras.
Agora, o governo manipula a própria inflação, adiando impactos.
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