Escândalos e queda de ministros viraram rotina

Cai o quinto ministro em nove meses de governo Dilma Rousseff

Acompanhe - 14/09/2011

Cai o quinto ministro em nove meses de governo Dilma Rousseff

Brasília (14) – Alvejado por sucessivas denúncias de corrupção, Pedro Novais pediu exoneração do Ministério do Turismo nesta quarta-feira. É o quinto auxiliar do primeiro escalão a sair do governo do PT em pouco mais de oito meses de gestão.

Em reunião no Palácio do Planalto, Novais entregou a carta de demissão à Dilma Rousseff. Dos outros quatro que caíram (Casa Civil, Agricultura, Defesa e Transportes), três também deixaram a Esplanada em virtude das denúncias.

Para parlamentares do PSDB, os escândalos e a queda de auxiliares diretos da Presidente viraram rotina precocemente, pois o governo não tem nem um ano de duração.

“Certamente haverá outras demissões no governo, se não mudarmos o atual modelo – uma fábrica de escândalos que compromete a qualidade administrativa. Deveria haver um pacto entre políticos de todos os partidos para acabar com esse modelo de loteamento político, que despreza critérios técnicos e se transforma, cada vez mais, no retrato do toma lá, dá cá”, comentou o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).

Vice-líder da bancada, Vanderlei Macris (SP) atribuiu o problema às más escolhas da presidente Dilma que, em entrevista ao “Fantástico” veiculada no domingo, chamou para si a responsabilidade pela montagem de sua combalida equipe.

“O PT fez alianças complicadas, que levam em conta a partição dos cargos aos grupos políticos que dão suporte ao governo sem levar em conta o profissionalismo, a competência e a folha de serviços prestados ao país”, avaliou. O tucano clasificou a faxina anunciada por Dilma de mera “fachada” e afirmou que novas baixas vão ocorrer nos próximos meses. “Ela está fadada a trocar seu ministério todo logo no começo de seu mandato”, reprovou.

Com informações do Diário Tucano e da Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado

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14/09/2011