“Estado de direito, democracia e combate à corrupção”, por Marcus Pestana

Artigos - 20/02/2017

deputado federal Marcus Pestana PSDB-MG FOTO PSDB NA CÂMARAArtigo publicado no jornal O Tempo – 20/02/2017

Não há nada mais precioso do que a liberdade. Nascemos para ser livres. A realização plena do ideal humano está indissoluvelmente ligada à ideia de liberdade.

Liberdade não é uma palavra vazia. A vida em sociedade implica necessariamente algum nível de limitação à liberdade individual. Para isso existem leis, regras, costumes e instituições. Mas qual é o limite entre liberdade coletiva e individual? A liberdade anárquica sem regras poderia levar a uma situação caótica. O Estado nasce para exercer o poder de polícia sobre transgressões às leis. Mas quem dá limites às ações do Estado? Em nome de supostos interesses coletivos e nacionais, assistimos ao nascimento de experiências trágicas, como o nazismo e o stalinismo. Liberdade é uma conquista universal, inegociável, permanente. Liberdade deve ser utopia. Mas, como disse a poeta, liberdade é “essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”.

Minha geração, que nos anos 70 nasceu para a cidadania, elegeu a luta pela liberdade e pela democracia como central. Conhecemos músicas, filmes e peças censurados. Vimos amigos serem presos. A organização da sociedade não era livre. Eu mesmo fui julgado com base na Lei de Segurança Nacional por “crime de opinião”. As gerações mais novas não conseguiriam entender isso. Mas é preciso não esquecer. Só o passado pode iluminar o futuro.

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20/02/2017