“Melhor ambiente de negócios”, por Ademar Traiano
Artigo do deputado Ademar Traiano (PSDB-PR), líder do governo na Assembleia Legislativa
* Artigo do deputado Ademar Traiano (PSDB-PR), líder do governo na Assembleia Legislativa
Durante oito anos o Paraná viveu um pesadelo econômico. Empresas foram escorraçadas do Estado por preconceitos ideológicos bolivarianos e os produtores rurais, grandes responsáveis pelo ciclo de prosperidade vivido pelo Brasil, que usavam sementes transgênicas, foram tratados quase como se fossem plantadores de maconha.
Essa política desastrosa, como não poderia deixar de ser, teve consequências funestas para a economia do Estado, para os índices de emprego, para a produção rural e até para a operação do Porto de Paranaguá, o maior porto graneleiro do Brasil, que não teve serviços de dragagem realizados, porque havia a obsessão de se criar uma espécie de estatal da dragagem. Os atrasos na dragagem reduziram a capacidade de embarques de carga.
Tudo isso começou a mudar em 2011, com a posse do governador Beto Richa. Os preconceitos ideológicos foram substituídos por uma opção decidida pela melhoria do ambiente de negócios no Paraná. Empresas que estavam prestes a abandonar o Estado, como a Renault, mudaram de ideia e fizeram significativos investimentos novos no Estado. Muitas outras fizeram a opção de escolher o Paraná para instalar suas empresas.
O Estado vem fazendo um esforço decisivo para recuperar o calado do Porto de Paranaguá com novas dragagens e as cargas que haviam sido desviadas para outros portos no tempo da caça as bruxas dos produtos transgênicos além de outras arbitrariedades estão de volta.
Essa melhoria no ambiente dos negócios do Paraná teve consequências importantes e mensuráveis. No ano passado o Estado teve o maior crescimento industrial do país. A indústria paranaense cresceu 7%. O PIB do Paraná cresceu 4% em 2011 e tem a previsão de crescer mais 3% este ano, o dobro do crescimento do PIB projetado para o país.
Parte desses bons resultados é reflexo da abertura do governo ao diálogo com os empreendedores, do respeito aos contratos e da segurança jurídica. O Paraná tem hoje a consciência da importância do poder público trabalhar lado a lado com a iniciativa privada para garantir investimentos que geram emprego e renda.
O governo vem investindo pesado em obras fundamentais para a infraestrutura do Estado. Entre elas a ampliação e modernização do Porto de Paranaguá, que receberá R$ 1 bilhão em recursos públicos e privados e a construção de ramais ferroviários como os de Maracaju-Cascavel-Guarapuava-Paranaguá que o Paraná negocia com o governo federal.
O governo criou em 2011 o programa Paraná Competitivo para reinserir o Estado na agenda dos investidores nacionais e internacionais. É uma ação extraordinariamente bem sucedida que já assegurou R$ 18 bilhões em novos investimentos e a geração de 90 mil novos empregos para o Paraná. Entre os outros empreendimentos que receberam incentivos do Estado estão unidades da Klabin, Techint, Sadia, Volvo, Renault, Paccar, Sumitomo, Arauco, Tetra Pak, Caterpillar e dezenas outras. O Paraná Competitivo assegura uma série de medidas como a dilação de prazos para recolhimento do ICMS, investimentos para melhoria da infraestrutura, comércio exterior, desburocratização e capacitação profissional. O objetivo é fortalecer as empresas paranaenses e atrair novos empreendimentos produtivos que gerem emprego, renda, riqueza e desenvolvimento em todo o estado.
A Copel desenvolve um programa para a ampliação da estrutura de fornecimento e geração de energia e o Estado iniciou um programa de investimento de R$ 840 milhões para melhorias e duplicação de rodovias.
O Paraná investe também na modernização da estrutura do Estado. A meta é reduzir gastos, ampliar a arrecadação sem o aumento de impostos e dar maior transparência a administração pública.