“O que fizemos e o que temos por fazer”, por José Aníbal

Artigo publicado no blog do Noblat
A ação política virtuosa e eficiente se dá na construção de uma agenda e de sua efetivação. É o que o Brasil reconquistou há um ano, quando chegou ao fim, antes que pusesse fim ao próprio país, a gestão de Dilma Rousseff, marcada tanto pela criminalização da política e do debate quanto pela inoperância, incompetência e corrupção.
Com o afastamento da então presidente em 12 de maio de 2016 – posteriormente cassada por crime de responsabilidade em julgamento amparado pela Constituição – e a posse de Michel Temer, o governo voltou a ser governo, e o Brasil voltou a contar com uma agenda efetiva para retomada do crescimento econômico e da responsabilidade fiscal, fundamentos para a recuperação e geração de emprego e da renda perdida durante a recessão. Tivesse continuado no poder, Dilma inevitavelmente jogaria todos nós num abismo ainda mais profundo do que o encontrado há 12 meses. Quebraria o Brasil.
A diferença de perspectiva é óbvia, assim como os resultados posteriores. Naquele maio de 2016, tínhamos inflação de dois dígitos e a expectativa para o fim daquele ano de alta de 7% nos preços – seria o segundo ano consecutivo de descumprimento da meta – e taxa de juros de 13% ao ano.
Hoje, os preços estão estabilizados e a meta voltará a ser cumprida não no limite de tolerância, mas no centro do alvo, com 4% ao ano, assim como taxa Selic em dezembro entre 8% e 8,5%. Não é pouca coisa, ainda que os juros possam cair mais.
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