“Pensar o futuro da juventude é trabalhar o presente”, por Pedro Pimenta da Veiga

Acompanhe - 26/08/2013

Pedro Frade Pimenta da Veiga Foto George GianniDurante toda a história recente do Brasil e do mundo, o jovem tem desenvolvido um papel cada vez mais importante na sociedade. Sempre aberta e atenta a novas ideias, a juventude é várias vezes responsável por impulsionar transformações na maneira com a qual vemos o mundo. Quando aplicam este espírito de vanguarda a questões cívicas, os jovens consequentemente demandam e incentivam inovações que podem melhorar as instituições a sua volta e as condições de vida de sua população em geral para o futuro. Um bom exemplo disso foi o movimento pelas Diretas Já, aonde a liderança estudantil e a juventude como um todo exerceram papel fundamental ao saírem às ruas e se reunindo para protestar a favor do retorno à democracia no Brasil, abrindo o caminho para que outras parcelas da população brasileira se juntassem a eles e fizessem o mesmo. O Distrito Federal, com seus mais de 700 mil jovens (pessoas entre 13 e 29 anos), não é exceção à essa regra. A Juventude do Partido da Social Democracia Brasileira no DF (JPSDB-DF) reúne muitos dos jovens em nossa cidade que já exercem papel ativo de cidadania, mostrando mais uma vez o quanto a importância dessa parte da sociedade é atemporal.
O Brasil recentemente foi surpreendido com o maior movimento de participação popular desde o movimento dos “Diretas Já”, o movimento nasceu de algo que tem a cara da juventude as redes sociais. Foi lá que o ponta pé inicial foi dado e logo em seguida milhares de pessoas, principalmente jovens foram exigir melhorias na qualidade dos serviços públicos oferecidos pelo Estado.

No Distrito Federal o governo tem deixado uma dívida impagável com a juventude, exposta aos mais altos níveis de violência da história do DF, quem mais sofre com a violência são os jovens com idade entre 13 e 29 anos de acordo com estáticas, sem contar falta de atendimento médico de qualidade, tendo como chefe de estado um médico o que piora mais ainda. A educação que um dia foi modelo para o Brasil, hoje é referência na má qualidade e até ações na justiça sobre o modelo adotado e retrocesso na educação integral.

O que mais precisamos é de atenção e ações reais a nós jovens, recentemente na jornada mundial da juventude no Brasil, o Papa Francisco deixou isso muito claro, desejamos que os governos olhem para o futuro e para isso precisa-se trabalhar no presente para os jovens, garantindo assim políticas públicas de juventude de qualidade. A partir da inovação, investimentos na educação de qualidade e incentivos a participação política dos jovens podemos mudar esse cenário, 2014 é uma grande oportunidade para isso.

*Estudante de Direito/UniCeub e Vice-Presidente da JPSDB-DF

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26/08/2013