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“Semana azarada da presidente. Vai chegar em 2014 sem fôlego”, por Alberto Goldman

“Dilma nada pode fazer pois já se agachou tanto diante do fisiologismo que não consegue mais levantar”

Acompanhe - 03/06/2013

Artigo do vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman

Alberto Goldman Foto George Gianni PSDBSemana azarada essa da Dilma. Nada dá certo e as notícias são ruins. Não só pra ela, pra todos nós. Como já se sabe os boatos sobre a extinção do bolsa família nasceram de erros da própria administração federal. Antes que isso fosse esclarecido, o Lula declarou que pretendiam prejudicar o governo federal, “gente do mal”, disse ele, e a Dilma, também na expectativa de tirar vantagem política do caos que eclodiu, disse que era coisa de alguém “criminoso e desumano”, enquanto a própria responsável, a CEF, e a PF que tomou conhecimento logo cedo, escondiam a origem para o governo não apanhar.

No Congresso a Dilma teve de engolir o líder do PMDB, o Eduardo Cunha, que apoiou a constituição de uma CPI para investigar os negócios nebulosos da Petrobrás, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, que se recusou, na questão da MP do setor elétrico a repetir o absurdo de uma semana antes quando levou o Senado a votar a lei do portos em poucas horas sem possibilidade de discutir e emendar a matéria. Já tinha gasto toda a sua quota de subserviência. Ela nada pode fazer pois já se agachou tanto diante do fisiologismo que não consegue mais levantar. Haja estômago.

Além disso, com a proximidade das eleições começa o desassossego da base política no poder e os conflitos estaduais com o PT que põe em risco toda a frágil aliança arquitetada.

Aí entram as más notícias na área econômica. O crescimento econômico esperado não se confirma. O dólar se valoriza, encarecendo as importações, o que impulsiona a inflação; as exportações caem, projetando a possibilidade de déficit na balança comercial e aumentando o já enorme rombo na conta corrente ( o buraco que existe antes da entrada de capitais do exterior ); o déficit público explode e já é, no ano, o 2º pior da história, devido ao aumento dos gastos ( pouco nos investimentos públicos ); os investimentos, públicos e privados patinam; as concessões de rodovias e ferrovias, há tempo anunciadas, não saem do papel; e as obras do PAC estão cada vez mais atrasadas ou estão paradas.

Vai daí que a inflação se acelerara, em especial o preço dos alimentos, colocando em risco o maior desejo da presidente: a reeleição. Em função disso o BC aumenta a taxa de juros básica da economia, a SELIC, para tentar segurar a atividade econômica e os aumentos de preços. Na contra-mão do que seria o desejo da presidente de fazer crescer mais rapidamente a produção. Sim, o que seria, se não fosse a maldita ( inflação ). Quer chegar a 2014 com a inflação contida e aí, então, tentar retomar uma trajetória de crescimento econômico e….ganhar a eleição. Essa é a sua estratégia. Vai dar certo? Ou vai chegar lá sem fôlego?

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03/06/2013