“Uma nova agenda para a área externa”, por Rubens Barbosa
Publicado no jornal O Estado de S. Paulo – 23/02/16
As reformas estruturais que qualquer governo sério tem de discutir e aprovar para restaurar o crescimento são pouco discutidas pela sociedade brasileira. A revista Interesse Nacional trata dessas reformas em profundidade em suas duas últimas edições.
Na de janeiro, ao lado de questões como o papel do Estado e a abertura da economia, dá-se destaque à uma nova agenda para a área externa. Diante da atualidade do assunto, resumo aqui as principais ideias e conclusões.
Ao contrário da propaganda oficial (“nunca antes na História”), a política externa dos governos do PT (Lula e Dilma Rouseff) manteve as principais prioridades dos governos anteriores – América do Sul, integração regional, Mercosul, África, Oriente Médio e assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. O que mudou foram as ênfases e a maneira como essas prioridades foram executadas, com forte influência partidária. Mesmo nos momentos mais ativos da política externa, no segundo mandato do governo Lula, a ação diplomática foi mais o resultado do momento favorável vivido pela economia doméstica e do deliberado protagonismo presidencial do que uma atividade coerente e segura do Itamaraty, que se viu alijado da formulação e, em muitos casos, da sua própria execução.
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