“Volta dos brasileiros às urnas comprova vigor da democracia brasileira”, por Silvio Torres
Secretário-geral do PSDB afirma que partido deve aumentar número de cidades administradas por tucanos nas eleições municipais
*Deputado Sílvio Torres (SP), secretário-geral do PSDB Nacional
A democracia brasileira mais uma vez mostra seu vigor com a volta dos brasileiros às urnas, enquanto o PT insiste em seu discurso contra os ‘golpistas’ que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Em vez de culpar seus adversários pelos 13 anos que passou na oposição, o PSDB preferiu arregaçar as mangas e ir à luta. Mesmo depois de deixarmos a Presidência da República, continuamos governando o destino de quase 40% dos brasileiros, se levados em conta os 75,6 milhões de habitantes dos seis estados administrados por governadores tucanos: São Paulo, Paraná, Goiás, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. E não pretendemos parar por aí.
Às vésperas do primeiro turno das eleições municipais, o PSDB vive a expectativa de aumentar o número de cidades administradas por tucanos. Em 2012, elegemos 714 prefeitos, 555 vices e 5.260 vereadores. Acreditamos que podemos superar essas marcas, a despeito das dificuldades políticas e econômicas que atingem o país. Nos adaptamos ao novo sistema de financiamento eleitoral e conseguimos aumentar em 36% o número de candidatos a prefeito nos municípios com mais de 100 mil eleitores, de 107 para 146.
Entre os 13 candidatos a prefeito que lançamos nas capitais, cinco assumiram a liderança da disputa: em Manaus (AM), Teresina (PI), Maceió (AL), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP). Estamos em segundo lugar em Campo Grande (MS) e Porto Alegre (RS)e, nesta reta final, apostamos em nossa trajetória de crescimento Cuiabá (MT) Recife (PE) e Belém (PA). Isso sem levar em conta a liderança dos candidatos tucanos em municípios com mais de 200 mil eleitores, como Barueri e Santos, em São Paulo, e Campina Grande, na Paraíba. Seguimos competitivos ainda em Vila Velha (ES), Joinville (SC), Cabo de Santo Agostinho (PE), Mossoró (RN) e Dourados (MS).
Esse bom desempenho não é resultado do acaso, mas de muito trabalho e, sobretudo, do compromisso que o PSDB tem tido com o Brasil, independentemente de quem esteja no comando geral do país. Com a mesma responsabilidade que fizemos oposição aos governos Lula e Dilma, hoje, como aliados, cobramos mudanças de rumos na administração pública federal do presidente Michel Temer. Nosso objetivo continua o mesmo: assegurar aos brasileiros um crescimento sustentável, em que a estabilidade econômica possa viabilizar avanços na área social.
Aliás, condicionamos nossa participação no governo Temer a adoção de pelo menos 15 propostas. Enquanto muitos reclamam do destino do Brasil, nós buscamos alternativas para mudar nossa realidade. Não é a toa que alguns dos projetos propostos por tucanos estão entre as prioridades do governo Temer e do Congresso Nacional.
O Senado, por exemplo, deve começar a votar, logo após o primeiro turno das eleições, a proposta de emenda constitucional (PEC) de autoria dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Ricardo Ferraço (ES), que poderá garantir mudanças extremamente relevantes no funcionamento dos partidos políticos, como a instituição da cláusula de barreira para acabar com as legendas de aluguel, a fidelidade partidária e o fim das coligações, que impedirá que o eleitor vote em um candidato e eleja outro. O partido também deve cobrar a aprovação na Casa da proposta de renegociação das dívidas dos estados.
Na Câmara dos Deputados, a expectativa é de que, também após as eleições, seja apreciado o projeto de autoria do atual ministro das Relações Exteriores, nosso senador licenciado José Serra, que viabilizará a exploração do Pré-sal, na medida em que flexibiliza a participação da combalida Petrobras nestes investimentos. Mais duas PECs deverão mobilizar nossa bancada na Câmara: a que estabelece um teto para os gastos públicos e a dos precatórios.
Esse é o PSDB trabalhando a favor do Brasil e da democracia!