Brasil é o terceiro país com mais desempregados no mundo
Brasília (DF) – A taxa de desemprego no Brasil chegou a índices assombrosos no último ano. Apesar de ser somente o quinto país mais populoso do mundo, com 205 milhões de habitantes, o Brasil tornou-se o terceiro no ranking global de desemprego, atrás apenas de China e Índia, os países com mais habitantes no planeta. Em 2014, eram 6,7 milhões de desempregados no Brasil. Em 2015, o número chegou a 9,6 milhões de pessoas desocupadas, uma impressionante taxa de 9,5% sobre a População Economicamente Ativa (PEA).
Levantamento feito com base em informações do Banco Mundial, do World Meters e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em apenas um ano, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos, que tinham uma taxa de desocupação de 5%, e a Indonésia, com 6,5%, em número de pessoas desempregadas.
O Brasil, geralmente, aparecia em quinto lugar no ranking de desemprego – posição similar à alcançada na lista por número de habitantes. Agora, além de EUA e Indonésia, também supera países como Paquistão, Nigéria, Bangladesh, Rússia e México.
Para o presidente de honra do Núcleo Sindical do PSDB, deputado estadual Ramalho da Construção (SP), o enorme salto no número de desempregados do país e a recusa do governo da presidente Dilma Rousseff em reconhecer isso como um problema é um verdadeiro “desastre”, e isso se deve à equivocada política empregada pelo PT.
“O governo do PT, infelizmente, foi muito mais para o lado do ‘empreguismo’ do que o de gerar renda, investir em uma política que pudesse girar a roda do desenvolvimento. A incompetência do PT está estampada no governo federal, está em todos os municípios sendo administrados por eles. Temos hoje um grande número de desemprego, que corre o risco de aumentar. A inflação subiu, principalmente na área de consumo, o real desvalorizou”, apontou.
Ramalho destacou que a grande reclamação de sindicatos, investidores e brasileiros em geral quanto à maior recessão econômica que acomete o Brasil desde 1929 se deve à falta de competência da gestão pública.
“O governo federal pouco ou nada tem se esforçado para criar credibilidade. Concordo quando o ex-presidente Fernando Henrique diz que é possível governar sem popularidade, agora, governar sem credibilidade é impossível. Não dá para suportar mais o governo do PT, nem que seja por alguns meses”, afirmou.
O presidente de Honra do PSDB Sindical ressaltou que a luz no fim do túnel para o Brasil vai depender do Congresso, se a oposição alcançar os 342 votos necessários na Câmara dos Deputados para aprovar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que deverá então ser apreciado pelo Senado.
Para que isso aconteça, no entanto, Ramalho acredita que a população brasileira deve sair às ruas mais uma vez, cobrando de seus representantes a mudança que o Brasil precisa.
“A saída no momento, a expectativa para a volta da credibilidade, é a queda do governo do PT, a queda da Dilma. Se o povo não for para as ruas, ainda existem muitos parlamentares que poderão mudar de lado por conveniência. Não se pode aliar por conveniência a esse governo corrupto que assaltou a Petrobras, que assaltou o Brasil, que quebrou o BNDES, que fez um rombo na Caixa Econômica. A política do PT é uma política que assusta os investidores, e poderá aumentar mais ainda o desemprego. O povo tem que ir para as ruas. Temos que ir no grito para mudarmos a política do Brasil, além da área econômica, e para termos no governo pessoas competentes que nos deem uma nova esperança”, completou Ramalho.