Brasil no Centro: o que esperar da reforma administrativa

Acompanhe - 09/10/2019

Vem aí a reforma administrativa, mais um passo importante para a recuperação do equilíbrio fiscal e da capacidade de investimento do Estado naquilo que deveria ser sua verdadeira prioridade: educação, saúde e segurança.

Assim como a Previdência, o funcionalismo precisa passar por ajustes que eliminem privilégios e tragam mais eficiência. O peso de 712 mil servidores públicos, com média salarial de R$ 11,8 mil, se tornou insuportável. Basta ver que os gastos do governo com pessoal alcançam 12,8% do PIB.

Entre as medidas que devem ser anunciadas e encaminhadas ao Congresso em breve, o governo promete fim da estabilidade para novos servidores; revisão de benefícios como licenças e gratificações; e regulamentação da avaliação de desempenho, conforme previsto na Constituição de 1988.

As expectativas são positivas. O PSDB está pronto para debater essa questão e trabalhar para que a urgente reforma administrativa seja feita com critérios que busquem, sim, o equilíbrio fiscal, mas que não dispensem o bom senso ou se prestem somente a radicalismos políticos.

Para ajudar a entender o que é e quais os efeitos da reforma administrativa, o Brasil no Centro ouviu o cientista político Alexandre Lindemberg.

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09/10/2019