Bruno Araújo defende conclusão de obras “fantasmas” deixadas pelo PT

Acompanhe - 19/05/2016

Bruno AraújoO governo interino de Michel Temer (PMDB) divulgará, nos próximos dias, a real dimensão do rombo fiscal do país herdado pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT). As estimativas da nova equipe econômica apontam para um déficit de mais de R$ 160 bilhões.

Na avaliação do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), tratam-se de “números absolutamente estratosféricos” que exigirão do governo “transparência e eficiência na administração pública” como princípios de gestão para tentar tirar o país da crise.

“Nesse momento, além de apostar e torcer para que as medidas macro econômicas funcionem para que o país volte a crescer e a gerar empregos, é preciso construir princípios de gestão, de transparência e de eficiência na administração pública para superar esse grave colapso financeiro porque passam o país, os Estados, os municípios e a sociedade brasileira”, defendeu o tucano.

Em seu ministério, particularmente, Bruno Araújo pretende priorizar a conclusão das obras deixadas pelos governos do PT. Há segundo ele, um “cemitério” de obras inacabadas hoje no Brasil, porque o governo da presidente Dilma as espalhou pelo país afora, sem garantir a devida fonte de recursos.

“Além de planejar o pra frente, o grande planejamento do país é se concentrar na conclusão dessas obras. Do contrário, o prejuízo do erário e da sociedade será ainda maior. Essas obras estão sendo consumidas pelas intempéries do tempo e pela ineficácia de não terem sido entregues à população. O que vamos efetivamente fazer no ministério? Precisamos, primeiro, tirar as amarras burocráticas que geram custo final em todas as ações e as amarras ideológicas que, muitas vezes, afastam investidores que podem se somar na entrega dessas ações e de obras que atendam à população.”

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19/05/2016