Cássio afirma que PT faz terrorismo com a população mais carente para ganhar apoio
“Hoje para que o Partido dos Trabalhadores faça uma manifestação é preciso contratar ônibus, pagar mesada”
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (18), o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), criticou as táticas do Partido dos Trabalhadores para turbinar as manifestações pró-Planalto. Cássio e o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, denunciaram fraude praticada pela legendo do governo. Na ocasião, os tucanos mostraram um panfleto que tem sido distribuído por apoiadores do PT, principalmente no Nordeste, afirmando que se a presidente Dilma sofrer o impeachment, o próximo a assumir o posto acabará com os programas sociais e benefícios aos brasileiros. Cássio afirmou que a intenção do governo é aterrorizar a população.
“Hoje para que o Partido dos Trabalhadores faça uma manifestação é preciso contratar ônibus, pagar mesada, oferecer vantagens, e o que é pior: praticar o mais deplorável ato de terrorismo como está sendo feito em várias partes do Brasil, um carro de som chamando as pessoas para manifestação, dizendo que as manifestações é para defender o bolsa-família, o Pronatec, o Minha Casa Minha Vida. Ou seja, aterrorizando os mais pobres, aterrorizando a vida dos humildes. Então, não é com essa prática fascista que a ‘esquerda brasileira’ ou a dita ‘esquerda brasileira’, quer sensibilizar as pessoas”, afirmou o líder.
O líder tucano disse que a oposição vai continuar a lutar pelo melhor para o Brasil. Ele ainda comparou Dilma ao ex-presidente João Batista Figueiredo ao comentar as declarações da presidente, que tem criticado as investigações da Operação Lava Jato até mesmo em solenidades públicas e feito acusações contra o juiz federal Sérgio Moro.
“Nós não vamos nos intimidar. Não haverá intimidação de nossa parte. Ela não tem poderes para isso. O Brasil não será jamais uma Venezuela. O Brasil saberá resistir a essa tentativa desesperada da presidente de repetir João Batista Figueiredo. ‘Prendo e arrebento’ é o que a presidente Dilma está dizendo”, destacou