Com crise, 20% dos atacadistas do Ceasa de SP devem fechar as portas neste ano

Acompanhe - 11/04/2016

ceasa_tania_rego_agbr (1)Brasília (DF) – A crise implantada pelo governo Dilma Rousseff derruba, cada vez mais, a atividade econômica do país. Cerca de 20% das 2.700 empresas atacadistas que abastecem o Centro Estadual de Abastecimento de São Paulo (Ceasa) de São Paulo podem quebrar até o fim do ano, segundo previsão dos representantes das companhias. As informações são do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (11).

De acordo com o Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp) e a Associação dos Permissionários do Entreposto de São Paulo (Apesp), o Ceasa, que fica na zona oeste da capital paulista, é responsável por 33% do abastecimento nacional de frutas, legumes, verduras, pescados e flores.

Para poupar custos, 20% dos permissionários do setor deixaram de vender às terças-feiras. As entidades estimam ainda que, em um ano, o mercado de flores, por exemplo, teve queda de 30%. Alguns produtores registram perdas de até 60%.

A publicação cita ainda que o valor pago pelos permissionários por aluguel e serviços como água, energia elétrica, limpeza, segurança, seguro e portaria aumentou 26,15% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.

Além da crise, as empresas afetadas elencaram má gestão e nomeações políticas na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, como responsáveis pelo quadro.

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11/04/2016