Com Serra, Bolsa Família terá 13º e o salário mínimo será de R$ 600,00

Candidato também vai reajustar as aposentadorias em 10%

Acompanhe - 21/09/2010

Brasília (21) – Com a falta de investimentos, obras inacabadas, saúde pública precária, elevado índice de evasão escolar e falta de saneamento básico, problemas em evidência nos últimos oito anos, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra (SP), pretende melhorar a condição de vida da população brasileira, fortalecendo programas e ações sociais.

Eleito presidente, Serra afirma que vai elevar o valor do salário mínimo para R$ 600 já no próximo ano. Para ele, é perfeitamente possível um salário superior aos R$ 538 propostos pela candidata petista Dilma Rousseff. “Nós temos cálculos feitos. Será necessário um esforço, mas é um esforço que será perfeitamente viável, inclusive mediante uma melhor utilização do dinheiro público. Tem havido muito desperdício.”

E Serra sabe como fazer. Como governador, o candidato reajustou o piso salarial de São Paulo, em março, de R$ 505 para R$ 560, o que representa uma expansão de 10,89%. O percentual está acima do reajuste do salário mínimo concedido pelo governo federal, que foi de 9,68%. A proposta foi recebida com entusiasmo pelo eleitor. Por esse motivo, o PT tenta desqualificá-la.

Preocupado com o brasileiro, o candidato tucano, ao participar de debate com os presidenciáveis nessa segunda-feira – mais um que a candidata petista se recusou a aparecer –  disse que vai fortalecer o Bolsa Família e dará décimo terceiro salário a todas as famílias atendidas pelo programa. “Os assalariados têm (décimo terceiro), os aposentados têm, então os beneficiários do Bolsa Família também devem ter.”

Durante o debate, promovido pelo SBT Nordeste, Serra afirmou ainda que estenderá o benefício para mais dois milhões de nordestinos. Em toda região, o programa atende 6,3 milhões de famílias. Serra lembrou que o Bolsa Família é a união de vários outros programa que foram criados, ainda, no governo Fernando Henrique Cardoso.

Outra ideia do presidenciável é aumentar o reajuste das aposentadorias. Ele pretende oferecer um acréscimo de 10% para aposentados e pensionistas, valor acima do reajuste de 7,72% concedidos pelo governo federal neste ano. Mesmo assim, o Planalto, que defendeu aumento de apenas 6,14%, tentou vetar a proposta aprovada em maio. O presidente brasileiro só voltou atrás após intensa pressão dos aposentados, concedendo o reajuste de 7,72%.

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21/09/2010