Competitividade: ranking mostra recuo do Brasil 18 posições
Esse recuo e a análise do cenário são temas de matéria publicada sobre o assunto, na edição do online G1, nesta quarta-feira (30).
Segundo a reportagem, entre os inúmeros fatores que levaram à baixa de posição, de acordo com o Relatório Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, destacam-se o aumento dos gastos do governo, a incapacidade de fazer o ajuste fiscal, a crise política e a corrupção investigada pela Operação Lava- Jato.
O fato é que o Brasil, com isso, atingiu sua pior posição na série histórica que, com a metodologia atual, começou em 2006.
“Na edição 2015/ 2016 do levantamento, o país aparece na 75 ª posição entre 140 nações, frente ao 57 º lugar ocupado no estudo anterior. Em 2012, ocupava a 48 ª posição no ranking, seu melhor desempenho, considerando a atual metodologia”, cita o G1.
Em entrevista ao online, Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral, que coordena a pesquisa no Brasil, disse: O país foi o que mais perdeu posições no ranking porque sofre com a deterioração de fatores básicos para a competitividade, como falta de confiança nas instituições, situação das contas públicas, incapacidade de inovar e problemas com educação.
Na atual posição, o Brasil tem o pior resultado entre o Brics, grupo de nações emergentes integrado por Rússia ( 45º do ranking), China ( 28 º ) , Índia ( 55 º ) e África do Sul ( 49ª) . Já em relação aos países da América Latina, o Brasil só está à frente de Argentina ( 106 º ) , Bolívia ( 117 º ) , Paraguai ( 118º ) e Venezuela ( 132 º ) . Mesmo sendo a sétima maior economia entre os 140 países da lista, o Brasil perde em competitividade para países pequenos como o Uruguai ( 73 ª posição) e o Chile ( 35ª) .
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