“Conseguimos derrotar a criação da nova CPMF”, comemora Alvaro Dias
A criação de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi evitada durante a votação da Emenda 29, no plenário do Senado. A emenda, que fixa valores mínimos que serão investidos na Saúde, tinha uma proposta que estabelecia a Contribuição Social para a Saúde. A medida, defendida pelo líder do PT, senador Humberto Costa (PE), significaria mais um imposto para os brasileiros.
Brasília – A criação de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi evitada durante a votação da Emenda 29, no plenário do Senado. A emenda, que fixa valores mínimos que serão investidos na Saúde, tinha uma proposta que estabelecia a Contribuição Social para a Saúde. A medida, defendida pelo líder do PT, senador Humberto Costa (PE), significaria mais um imposto para os brasileiros.
“Votamos a regulamentação da Emenda 29 da Saúde. O governo tratorou e não aprovou os 10% que lhe cabia. Descaso com a Saúde. Foge à responsabilidade. Conseguimos derrotar a criação da nova CPMF que a Camara aprovou. O governo passou dois dias negociando com aliados. Recuos surpreendentes aconteceram. Por isso a Saúde perderá, até 2015, cerca de R$ 146 bilhões”, escreveu o senador e líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), na rede de microblogs Twitter.
A CPMF foi criada para ser temporária, na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o petista tentou torna-la permanente. A CSS, caso fosse aprovada, seria cobrada nos mesmos moldes.
Agora, o texto da Emenda 29 vai para a sanção de Dilma Rousseff, sem as propostas que beneficiariam a Saúde no Brasil, mas livre de mais um tributo pensando no bolso do contribuinte.