Cooperativas do PR inauguram frigorífico mais moderno da América Latina
As cooperativas Castrolanda, Frísia e Capal inauguraram oficialmente nesta quinta-feira (22) a Unidade Industrial de Carnes, apontada como a mais moderna da América Latina no setor.
O frigorífico fica no município de Castro, recebeu investimentos de R$ 250 milhões, tem incentivo do programa Paraná Competitivo e financiamento do BRDE.
Esse é mais um exemplo da parceria entre o governo tucano de Beto Richa e a iniciativa privada no Estado. Essa soma de esforços já gerou mais de 180 mil empregos diretos e indiretos. Os investimentos privados, nacionais e internacionais, atraídos para o Estado com o programa de incentivos fiscais ultrapassam os R$ 35 bilhões.
Em operação desde o início do ano, o frigorífico já criou 750 empregos e chegará a mil postos de trabalho no ano que vem. O empreendimento envolve 125 produtores de suínos cooperados e a previsão é de que os investimentos no campo (de suinocultores e cooperativas) atinjam R$ 250 milhões até 2019.
Localizado em uma área de 45 mil metros quadrados, o frigorífico produz carcaças, cortes e embutidos de suínos, como presunto, bacon, salame, defumados e linguiça, temperados/marinados com a nova marca Alegra Foods, desenvolvida em parceria pelas três cooperativas. A unidade já funciona próximo da sua capacidade máxima, com o abate de 2,5 mil suínos por dia. A segunda fase do projeto, prevista para ser colocada em prática até 2019, vai elevar a capacidade de abate para 4,6 mil animais por dia. Com isso, os investimentos na indústria e no campo deverão superar a casa de R$ 500 milhões.
A previsão é começar a vender, a partir de 2016, a marca Alegra também em outros Estados, com foco no Centro-Oeste e Nordeste. A unidade de Castro também produz para a paulista Ceratti e a curitibana Madero. A unidade já destina entre 25% e 30% do volume produzido para exportações. São cerca de 800 toneladas por mês para 15 países, como Cabo Verde, Haiti, Dubai, Geórgia, Angola, Bahamas, e Uruguai, dentre outros.
COMPETITIVO
Estabelecer pontes com o setor produtivo tem sido uma das marcas da gestão de Beto Richa desde seu primeiro dia de governo. Os dados não deixam dúvida quanto a isso. Segundo estudo do Sebrae e da Confederação Nacional da Indústria, o Paraná, governado pelo PSDB, é o melhor estado para se abrir uma microempresa no Brasil.
Outro levantamento, realizado pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit, com patrocínio do Centro de Liderança Pública (CLP), mostra que no governo tucano o Paraná subiu duas posições e chegou ao 3º lugar no ranking dos estados brasileiros mais competitivos e com o melhor ambiente de negócios do país.
“Antes o empresário, seja ele o pequeno ou o grande, era tratado como inimigo. Nosso governo, desde o primeiro dia, trata quem gera emprego como parceiro”, diz Richa.
O governo do Paraná apoia quem trabalha e produz. “Estamos lado a lado com o setor produtivo para prover as necessidades da população. O Paraná dá exemplo de como sair da crise, incentivando quem produz”, destaca o governador. “Este empreendimento demonstra, mais uma vez, a pujança do agronegócio paranaense, com um modelo cooperativista que é referência nacional”.
O resultado é que mesmo com a crise, o Paraná foi o segundo estado que mais criou empregos com carteira assinada no Brasil no primeiro semestre, segundo o Caged.
E cooperativas como Castrolanda, Frísia e Capal são essenciais nesse processo. A pujança do cooperativismo paranaense é tanta que, nos últimos anos, o número de cooperativas com faturamento igual ou superior a R$ 1 bilhão mais que dobrou, subindo de cinco em 2008 para 14 no ano passado.