Crise afeta matrículas de jovens em universidades particulares
Com a redução de verbas para o financiamento estudantil, resultado dos equívocos na condução da economia por parte do governo Dilma, jovens de todo Brasil procuram alternativas para pagar as mensalidades de universidades particulares. Para enfrentar a crise, muitas instituições de ensino também estão oferecendo crédito estudantil, com taxas de juros e parcelas variam de acordo com a mensalidade do curso. Para o deputado federal Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, os sonhos dos jovens brasileiros estão sendo desfeitos por conta da crise imposta ao país.
“Eles [governo Dilma] acabaram frustrando um sonho. Se trata de sonho. As pessoas entram na faculdade, as pessoas mais humildes que sonhavam uma faculdade, uma universidade, um curso técnico, e agora vem essas dificuldades todas. Porque na campanha era uma coisa e depois da campanha passou a ser outra. Acho isso muito ruim. Porque durante muito tempo a gente trabalhou incentivando todos os alunos do ensino médio a concluir o curso para fazer uma faculdade”, declarou.
Com o slogan “Pátria Educadora”, e bandeira durante campanha eleitoral, o setor de educação foi o que mais sofreu com cortes no governo Dilma. Para o deputado Izalci Lucas, os programas estudantis foram usados apenas com o objetivo de vencer as eleições.
“Acho que o governo agiu mal. Não só pela educação, mas por todos os problemas que foram feitos na campanha. Iludiram o pessoal e por isso que tá aí essa crise toda. Exatamente pela demagogia, pela propaganda enganosa que foi foi em época de campanha”, afirmou.
Desde o ano passado, o FIES vem ficando mais magro. Somente em São Paulo, por exemplo, o número de novos alunos caiu mais de 15% nas universidades particulares. A crise também teve efeito negativo sobre o total de rematrículas: são quase 7% a menos.