Crise econômica ameaça mais de 14 mil obras do PAC pelo Brasil

Como herança da gestão Dilma, governo terá que cortar obras do PAC atingidas pela forte recessão do país

Acompanhe - 23/05/2016

A crise econômica herdada do governo Dilma Rousseff ameaça paralisar pelo menos 14,3 mil obras que dependem apenas de verbas públicas e que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na lista, constam projetos de urbanização e de prevenção de áreas de risco, além de Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs, como revela reportagem publicada nesta segunda-feira (23) pelo jornal O Globo.

O programa, lançado em 2007, foi carro-chefe da campanha de reeleição da presidente afastada, que ganhou o apelido de “mãe do PAC”, mas que  foi negligenciado pelo governo do PT em razão dos desmandos na economia do país.

Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), o programa é uma peça fictícia do PT. “Obras inacabadas, anúncios de novas obras sem concluir as anteriores. Então tudo isso gerou essa instabilidade, ao ponto de nós termos milhões de reais comprometidos e mais de 14 mil obras abandonadas. O PAC não deixa de ser uma peça fictícia da presidente Dilma e do ex-presidente Lula, tanto é que muitas dessas obras estão na Lava Jato. O PAC nada mais é que um plano de aceleração da corrupção.”

Sem dinheiro, o presidente em exercício, Michel Temer, deve priorizar obras que possuem participação privada, por meio do programa Crescer. Outras obras comprometidas com dinheiro público e com andamento indefinido são Unidades Básicas de Saúde, creches, pré-escolas e saneamento básico.

Para Gomes de Matos, o suporte da iniciativa privada será importante para garantir o desenvolvimento em tempos de crise. “O PT enganou a população brasileira, tanto é que o presidente Michel Temer está buscando a iniciativa privada para garantir efetivamente o desenvolvimento do país e a retomada de empregos”, afirmou o deputado.

Clique aqui para ler a íntegra da reportagem publicada pelo jornal O Globo.

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23/05/2016