Crise no mercado de trabalho faz quase 3 milhões de brasileiros ficarem sem seguro-desemprego em 2016

Acompanhe - 27/05/2016

Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas Carteira de TrabalhoOs efeitos da recessão econômica causada pela gestão da presidente afastada Dilma Rousseff na geração de empregos no país se mostram cada vez mais intensos para a população. Apenas desde o início deste ano, 2,862 milhões de brasileiros já ficaram sem direito ao seguro-desemprego por não terem conseguido se recolocar no mercado de trabalho antes de o benefício deixar de ser concedido. Como revela matéria publicada pela Folha de São Paulo nesta sexta-feira (27), o número é 8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Ministério do Trabalho.

Com valores que variam entre R$ 880 e R$ 1.542,24, o seguro-desemprego é pago por, no máximo, cinco parcelas até ser cancelado. O dinheiro é usado geralmente para as despesas mais básicas das famílias, como alimentação, por exemplo. A situação enfrentada por estes milhões de brasileiros revela, na visão do deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), o “abandono” com o compromisso com a questão social durante o governo da petista.

“As pessoas têm muito mais dificuldades de pagar suas mensalidades, o crediário, a própria educação, os financiamentos para educação superior, e nós temos também agora, com esse fim do seguro-desemprego, uma situação de absoluto desalento para essas famílias, que perderam o último fio de esperança. E agora, o que será delas? Nós vamos ter que fazer um grande esforço para recuperar o país da destruição do PT”, analisou o tucano.

A reportagem da Folha também destaca que, em fevereiro, 30,9% dos brasileiros sem emprego estavam fora do mercado de trabalho há mais de seis meses, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE. É o maior percentual para o segundo mês do ano desde 2006.

Para Rodrigo de Castro, o quadro deve ser revertido com o controle das contas públicas, uma das prioridades do presidente em exercício, Michel Temer.

“É uma situação desesperadora para essas famílias, por isso esse grande esforço fiscal que o Brasil tem que fazer, é a receita para sair da crise que o PT nos legou. Isso nos dá ainda mais força para perseguir e cobrar esse ajuste fiscal, para que o Brasil volte a se desenvolver e essas famílias e essas pessoas tenham uma luz no fim do túnel”, argumentou.

Clique aqui para ler a matéria da Folha de São Paulo.

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27/05/2016