Dilma quer colocar ponto final em uma história que está apenas começando, diz Bruno Araújo
Acompanhe - 29/12/2015


A presidente Dilma mobilizou sua equipe para quitar os R$ 57 bilhões das pedaladas fiscais até o dia 31 de dezembro. Na opinião do líder da Oposição na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB-PE), a ideia do governo é enfraquecer o impeachment com o argumento de que tudo foi pago e que não há mais o que ser questionado.
No apagar das luzes, Dilma quer jogar para debaixo do tapete o rombo bilionário nas contas públicas. Zerando as pedaladas, o governo acredita que o impeachment morre em 2015. “Talvez não tenha percebido que as consequências da irresponsabilidade fiscal ainda serão sentidas pelos brasileiros durante alguns anos”, avaliou.
O impeachment é fruto da intensa mobilização da sociedade contra um governo que fraudou as contas públicas, gastou mais do que podia, aumentando o endividamento e comprometeu uma década de crescimento do país. Para o tucano, pagar o que deve não exime a presidente da responsabilidade pelos atos ilegais cometidos e os danos causados à sociedade brasileira.
